'Viúva da Mega Sena', acusada de matar o marido em 2007, vai a júri

Crime aconteceu após o homem ganhar prêmio de R$ 52 milhões

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O Tribunal do Júri de Rio Bonito (RJ) realiza nesta terça-feira (13) o novo julgamento de Adriana Ferreira de Almeida, que ficou conhecida como a “viúva da Mega-Sena” por ser acusada de mandar matar o milionário da Mega-Sena, Renné Senna, em janeiro de 2007. O júri, presidido pelo juiz titular da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, será no Fórum do município, no bairro de Green Valley, com previsão de início às 10h.

Viúva da vítima, Adriana havia sido absolvida pelo Conselho de Sentença do Tribunal em dezembro de 2011. No entanto, ao julgar recurso ajuizado pelo Ministério Público, em abril de 2014, os desembargadores da Oitava Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) determinaram que Adriana fosse submetida a novo julgamento. A cabeleireira chegou a ser presa em 2007.

A Justiça prevê que os depoimentos de oito testemunhas de acusação e de outras 13 de defesa. Apontados como executores do assassinato de Renné, Anderson Silva de Souza e Ednei Gonçalves Pereira foram condenados, em 2009, a 18 anos de prisão.

O crime

Na manhã do dia 7 de janeiro de 2007, Renné estava em um bar sem seguranças, próximo à sua fazenda, quando dois homens encapuzados chegaram numa moto e o carona atirou em Renné; ele morreu na hora.

As balas acertaram a nuca, a têmpora esquerda, o olho esquerdo e o queixo do milionário. A viúva Adriana foi acusada pela filha e pela irmã da vítima, Renata de Almeida e Jocimar da Rocha, de ser a mandante da execução.

Ex-lavrador, René Senna, ficou milionário em 2005, ao ganhar R$ 52 milhões no prêmio da Mega-Sena. Diabético, ele tinha perdido as duas pernas por causa de complicações da doença, morava em Rio Bonito. Em 2006, começou a namorar a cabeleireira 25 anos mais nova que ele. Ela abandonou o emprego e foi morar com ele na fazenda avaliada em R$ 9 milhões, junto com dois filhos do primeiro casamento.

No dia do enterro, começaram as primeiras supeitas da família do ex-lavrador contra a viúva, que tinha passado o Réveillon com um suposto amante em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio.



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