Passava pouco das 11h de 7 de janeiro de 2007 quando dois homens numa moto chegaram ao bar em Rio Bonito onde o ex-lavrador Renné Senna tomava cerveja com amigos. O que estava na garupa gritou: ?Não corre ninguém!?. Quatro tiros atingiram o milionário, que havia recebido R$ 51,8 milhões num sorteio da Mega-Sena, dois anos antes. Ele morreu na hora. Sete anos após o crime, porém, a trama está longe do fim.
Na época, a viúva do milionário , a cabeleireira Adriana Ferreira Almeida, foi acusada de se aliar a uma amiga e a quatro ex-seguranças do marido para cometer o crime. Há dois anos, dois dos homens foram condenados e os outros réus, incluindo Adriana, absolvidos. Se depender do Ministério Público, a loura irá a novo júri. O Tribunal de Justiça ainda irá julgar o pedido do MP.
? Minha cliente espera que a primeira decisão seja mantida, já que foi a vontade popular ? explica Jackson Costa, que defende a viúva de Renné Senna.
Há também uma disputa judicial sobre os bens do morto. A fortuna, que já beira os R$ 100 milhões, inclui casas no Recreio dos Bandeirantes, em Itaipu, em Saquarema e um sítio em Itaboraí. A maior propriedade, a Fazenda Nossa Senhora da Conceição, em Rio Bonito, já estaria sofrendo as consequências da briga: as cerca de 1.500 cabeças de gado estariam abandonadas.
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