Alex Braga é 3º colocado na disputa da prefeitura de Boa Vista, diz pesquisa

Pesquisa sobre a intenção de votos para a Prefeitura de Boa Vista, no estado de Roraima, divulgada nesta sexta-feira, 2, aponta grande número de indecisos. 60% dos eleitores ainda não sabemem quem vão votar nas eleições de outubro. A pesquisa foi realizada pelo Instituto InnQuest, pertencente à LLK Consulting, o levantamento indica que a eleição possivelmente será decidida no segundo turno, revelando um cenário de incerteza predominante.

Dos entrevistados que se pronunciaram na abordagem estimulada, o jornalista Alex Braga ocupa a terceira posição, com 7% das intenções, ficando atrás de Arthur Henrique, líder com 35%, e Catarina Guerra, com 15%. A pesquisa, que ouviu 600 pessoas entre os dias 29 e 31 de janeiro, sugere um quadro de desconhecimento por parte da maioria do eleitorado.

O líder do "Mais Brasil", fruto da fusão entre o PTB e o Partido Patriotas, Alex Braga, é reconhecido por seu trabalho na denúncia e exposição de casos de corrupção, com apenas 4% de índice de rejeição. O jornalista, conhecido por investigar e divulgar denúncias contra políticos que desviam dinheiro público, teve seu papel destacado no Amazonas, contribuindo para a cassação do então governador José Melo em 2017.

Durante sua trajetória na televisão, Braga enfrentou desafios e ameaças, inclusive sendo agredido em 2020, após denúncias de corrupção. Em Boa Vista, onde atua no programa "Sem Mordaça" e denuncia questões na administração pública local, ele também enfrentou ameaças por telefone e redes sociais.

A pesquisa também abordou a avaliação dos eleitores sobre a gestão do governador cassado Antônio Denarium. Com 70% de desaprovação, o político, cassado três vezes no Tribunal Regional Eleitoral-RR, enfrenta críticas especialmente na área da saúde, com a Sesau sob investigações por contratos supostamente irregulares e suspeitas de corrupção. A secretária Cecília Lorenzon está sob pedido de afastamento.

Realizada por telefone, a pesquisa possui uma taxa de confiabilidade de 95% e uma margem de erro de 4% para mais ou para menos, conforme o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número RR 09144/2024.