Aliados de Lula pedem prisão de Bolsonaro após revelações do New York Times

Ministro Paulo Teixeira e deputados classificam estadia de Bolsonaro na embaixada da Hungria como ato de covardia

Vídeo mostra Bolsonaro e embaixador da Hungria | Reprodução
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Nesta segunda-feira (25), aliados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, solicitaram a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro, depois que o jornal The New York Times revelou que Bolsonaro passou dois dias na embaixada da Hungria em fevereiro.

O QUE DISSE O MINISTRO? Um deles foi o Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira. "Fugindo da justiça! Jair Bolsonaro ficou dois dias na embaixada da Hungria com medo da polícia! Esse fato poderia justificar uma medida cautelar? Uma prisão preventiva?", disse Paulo Teixeira.

APOIO DE GOVERNISTAS - Outros governistas se manifestaram em suas redes sociais e caracterizaram Bolsonaro como "covarde" e "fujão", argumentando que sua estadia na embaixada húngara após a ação da Polícia Federal é uma admissão de culpa. Gleisi Hoffmann (PT-PR), presidente do PT e deputada federal, também se manifestou acerca da revelação: 

"E não é que o Bolsonaro estava querendo fugir outra vez? Primeiro ele se escondeu em Miami e agora ficamos sabendo que foi se hospedar na Embaixada da Hungria, por cortesia do extrema direita Orbán. Que papelão aparecer assim no New York Times. Medo é tudo que resta para o inelegível. Medo de ser julgado por seus crimes, de ser condenado, medo de ser preso. O judiciário precisa ficar de olho no fujão".

O QUE MOSTROU O NYT?

Quatro dias após ter o passaporte confiscado pela Polícia Federal do Brasil,  Bolsonaro esteve na Embaixada da Hungria no Brasil, de acordo com imagens da câmera de segurança da embaixada obtidas pelo The New York Times. Segundo o NYT, o ex-presidente ficou na embaixada durante os dois dias seguintes, acompanhado por dois seguranças e na companhia do embaixador húngaro e de membros da equipe diplomática. 

Bolsonaro, alvo de diversas investigações criminais, não poderia ser preso em uma embaixada estrangeira, porque o local está legalmente fora do alcance das autoridades nacionais. Ainda de acordo com NYT, a estadia na embaixada sugere que o ex-presidente estava tentando se valer de sua amizade com o primeiro-ministro Viktor Orban, da Hungria, numa possível tentativa de escapar da justiça enquanto enfrenta investigações criminais no seu país.

Com informações do Poder 360



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