Analistas comentam alta rejeição que impediu crescimento de Serra

Um índice de rejeição alto explica a dificuldade do candidato derrotado à presidência

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José Serra | Terra
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Um índice de rejeição alto explica a dificuldade do candidato derrotado à presidência, José Serra (PSDB), ganhar votos neste segundo turno, comenta o cientista político Antonio Lavareda. Serra teve 43 milhões de votos, 10 milhões a mais do que no primeiro turno, porém insuficientes para uma virada. Dilma Rousseff (PT) foi eleita presidente com 55,7 milhões de votos, 8 milhões a mais do que os do primeiro turno.

Lavareda acredita que o índice de rejeição apontado pelo Ibope na pesquisa de 28 de outubro era muito significativo. O instituto mostrava que Dilma era rejeitada por 32% dos eleitores e Serra por 42%

- Com essa diferença de magnitude de rejeição, era impossível que o Serra ganhasse a eleição.

Lavareda avalia ainda a divisão geográfica dos votos. Ele vê uma tendência, surgida na reeleição do presidente Lula em 2006, de uma forte vantagem do PT em Estados do Nordeste enquanto candidaturas tucanas conquistam mais votos no Sul e em São Paulo.

- Parece que há um novo desenho na política e talvez tenha vindo para ficar.



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