Anderson Torres voltará a ser ouvido pela PF sobre o 8 de janeiro

Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública está preso desde 14 de janeiro e será ouvido pela terceira vez pela Polícia Federal

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Anderson Torres será ouvido pela terceira vez pela PF | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o pedido da Polícia Federal (PF) para voltar a ouvir o ex-ministro da Justiça de Bolsonaro e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres. A oitiva deverá acontecer na próxima segunda-feira, 24, na sede da Polícia Federal em Brasília. Este será o terceiro depoimento de Anderson Torres à PF dentro do inquérito que investiga os atos de 8 de janeiro.

Na autorização do ministro Alexandre de Moraes ele reforça que Anderson Torres tenha assegurado os direitos constitucionais ao silêncio e de não gerar provas contra si. “Determino a oitiva de Anderson Gustavo Torres, no dia 24/4/2023 às 14:00 horas, na sede da Polícia Federal, em Brasília/DF, na condição de declarante, assegurado o direito ao silêncio e a garantia de não autoincriminação, se instado a responder a perguntas cujas respostas possam resultar em seu prejuízo”, escreveu em seu despacho o ministro Alexandre de Moraes.

Anderson deverá ser questionado também sobre os dados que vieram à público de um relatório do Ministério da Justiça que mostram que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) fiscalizou, no segundo turno das eleições, 2.185 ônibus na região Nordeste, onde Lula teve ampla vantagem. Em contrapartida, no mesmo período foram fiscalizados somente 571 na região Sudeste. Esses dados foram entregues pelo Ministério da Justiça à Controladoria Geral da União (CGU).

Ex-ministro segue preso

O ex-ministro Anderson Torres está preso no 4º batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal desde o dia 14 de janeiro, quando voltou dos Estados Unidos ao Brasil escoltado por agentes da Polícia Federal.

Recentemente a Procuradoria Geral da República (PGR) se manifestou positivamente pela revogação da prisão do ex-ministro, ressaltando que sejam mantidas medidas cautelares alternativas como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de se ausentar da capital federal, proibição de manter contato com os demais investigados e manutenção do afastamento do cargo de delegado de Polícia Federal. A revogação da prisão depende de análise do ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do inquérito que investiga os atos antidemocráticos de 8 de janeiro.



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