Após Cúpula do Brics, Dilma firma acordos e parcerias em tecnologia

Países assinarão acordos comerciais e parcerias em ciência e tecnologia. Programação envolve cerimônia no Planalto e show de orquestras à noite.

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Dilma Rousseff | Divulgação
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Após dois dias de reuniões com chefes de Estado e de governo na VI Cúpula do Brics (grupo formado por Brasil, Rússia, China, Índia e África do Sul), em Fortaleza e em Brasília, a presidente Dilma Rousseff se reunirá nesta quinta-feira (17) com o presidente chinês, Xi Jinping.

Durante a semana, Dilma recebeu em Brasília o presidente da Rússia, Vladimir Putin, também no Palácio do Planalto, e o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, no Palácio da Alvorada, residência oficial. Nas duas ocasiões, o Brasil assinou atos para cooperação em diversas áreas.

De acordo com a Presidência, Xi Jinping será recebido pela presidente Dilma na rampa principal do Palácio do Planalto, onde eles acompanharão a execução dos hinos dos dois países pelo Batalhão da Guarda Presidencial. Em seguida, cumprimentarão as respectivas comitivas e entrarão para reunião fechada.

Na sequência, haverá a chamada reunião ampliada, da qual participam ministros, e, ao fim, está prevista cerimônia de assinatura de atos, com declaração à imprensa. Os acordos envolverão a área comercial, além de parcerias no desenvolvimento de projetos relacionados à ciência e tecnologia e outras áreas.

Na parte da tarde, Dilma e Xi Jinping participarão de reunião conjunta com os representantes dos países membros do Quarteto da Celac ? Costa Rica, Cuba, Equador e Comunidade do Caribe.

À noite, as comitivas do Brasil e da China assistirão juntas a apresentações de orquestras sinfônicas dos dois países no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, região central de Brasília.

Parceiro comercial

A China é considerada pelo governo brasileiro ?o principal parceiro comercial". Segundo o Itamaraty, o país asiático é o principal destino das exportações brasileiras e, em 2013, o comércio entre os dois países foi superior a US$ 83 bilhões.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, Brasil e China mantêm "importantes" fluxos de investimentos nos setores de comércio, indústria e serviços. Nos últimos anos, o Brasil tem-se posicionado como o quarto principal destino de investimentos estrangeiros chineses no mundo.

Brics

O calendário do Brics começou na última segunda (14) e terminou nesta quarta (16). Houve reuniões em Fortaleza e em Brasília. O objetivo central da VI Cúpula foi o anúncio da criação do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) dos Brics, que terá capital inicial de US$ 50 bilhões, mas pode chegar a US$ 100 bilhões.

O objetivo do campo será o financiamento de projetos de infraestrutura em países emergentes. Na avaliação da presidente Dilma, a criação do banco é "extremamente relevante". Após a reunião realizada nesta quarta, os líderes sul-americanos defenderam em Brasília a criação do NBD como alternativa aos atuais organismos internacionais.



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