Após mais de 9 h de caminhada, MTST chega à sede do governo de SP

Movimento pede que o governo do estado desaproprie o terreno

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O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) chegou ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo de São Paulo, em manifestação pelo direito à moradia, às 16h11 desta terça-feira (31), após 9 horas de caminhada e mais de 20 km de percurso.

Integrantes do movimento deixaram por volta das 7h a ocupação "Povo Sem Medo", em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. No local vivem cerca de 7 mil famílias. Antes, participaram de uma missa ecumênica.

O Movimento pede que o governo do estado desaproprie o terreno para que possa ser transformado em moradia popular.Por volta das 17h, uma comitiva do MTST entrou no Palácio para ser recebida por representantes do governador. Geraldo Alckmin está fora da cidade, em agenda no interior.]

Os manifestantes seguiram pela Avenida Cupecê, na Zona Sul, onde pararam para almoçar. Às 12h30, o grupo passava pela Avenida Vereador João de Luca, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o movimento, 10 mil pessoas participam da marcha.

Mais cedo, a manifestação provocou reflexos até no Terminal Diadema, no ABC paulista. Muitos ônibus que usam o corredor que passa pela Avenida Cupecê.

A Justiça já concedeu a ordem de reintegração de posse do terreno à construtora MZM Incorporação Limitada, dona da área. Ainda não há data, porém, para que a reintegração seja realizada. O terreno tem 78 mil metros quadrados e foi ocupado no dia 1º de setembro.

A área é a mesma que foi alvo de polêmica nesta semana em razão da proibição da realização de um show do cantor Caetano Veloso pela Justiça. A juíza Ida Inês Del Cid atendeu pedido do Ministério Público, que argumentou que o terreno é alvo de ação judicial em razão da ocupação e que não poderia ser palco de eventos.

Caetano Veloso criticou a decisão e afirmou que foi a primeira vez que foi impedido de cantar no período democrático.

O MTST pede que o governo do estado desaproprie o terreno para que possa ser transformado em moradia popular. Enquanto não há uma solução para a questão, moradores de prédios e casas vizinhos ao terreno realizam protestos contra a ocupação.



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