Após virar piada, deputado volta atrás em título de cidadania a Netanyahu

A assessoria do parlamentar divulgou uma nota na qual expressou o lamento pelas vítimas da guerra entre Israel e o grupo Hamas.

Deputado Delegado Lucas apresentou a proposta | Assembleia Rondônia
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

Na última terça-feira (17/10), o deputado estadual Delegado Lucas (PP) de Rondônia anunciou sua intenção de revogar o título de cidadão honorário que havia sido concedido ao primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. A polêmica surgiu depois que o projeto de decreto apresentado por ele gerou críticas após sua publicação no Diário Oficial de Rondônia na segunda-feira (16/10).

A assessoria do parlamentar divulgou uma nota na qual expressou o lamento pelas vítimas da guerra entre Israel e o grupo Hamas, demonstrando solidariedade com todos os afetados pelo conflito devastador. Nesse contexto, o deputado está considerando a possibilidade jurídica de revogar a concessão do título.

O projeto de decreto foi debatido em setembro e redigido em 3 de outubro, antes do início do conflito entre Israel e o Hamas. Contudo, o protocolo do documento aconteceu apenas em 9 de outubro, quando os bombardeios já estavam em curso.

No pedido de concessão do título, o político citou Netanyahu como "amigo da comunidade Evangélica Brasileira", mencionando o objetivo do primeiro-ministro de promover o intercâmbio entre Brasil e Israel.

O decreto que concedeu o título justificou a homenagem pelos "relevantes serviços prestados ao Estado de Rondônia", embora Netanyahu nunca tenha visitado o estado.

A assessoria esclareceu que Delegado Lucas, que é católico, considerou a homenagem por ter sido convidado a participar da Frente Parlamentar Brasil - Israel, criada pela Câmara dos Deputados em Brasília.

Enquanto enfrenta a contestação do título em Rondônia, Netanyahu enfrenta forte crítica em Israel. Seu governo foi criticado pela falha do aparato de inteligência em evitar a incursão dos terroristas do Hamas e os ataques subsequentes. A reação militar de Tel Aviv em resposta às ações do Hamas foi considerada excessiva pela opinião pública local. Após 11 dias de guerra, o conflito resultou em pelo menos 4.200 mortes, sendo 2.800 delas palestinos da Faixa de Gaza.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES