Arruda pode ser solto após novos depoimentos

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje (24) que o governador pode retomar a liberdade

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O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda (sem partido), preso desde 11 de fevereiro por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pode ser solto após a tomada de depoimentos pedidos na segunda-feira (22) pela Procuradoria Geral da República (PGR). O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou hoje (24) que o governador pode retomar a liberdade assim que forem concluídas as provas sobre o envolvimento dele com a tentativa de suborno de uma testemunha do processo do mensalão no DF.

?Tão logo a produção da prova esteja concluída, mesmo que as investigações não estejam, o Ministério Público vai se apressar em pedir a soltura do governador.", afirmou Gurgel, de acordo com a Agência Brasil. Segundo Gurgel, o Ministério Público só pediu a prisão de Arruda porque ele tentou subornar o jornalista Edmilson Edson, o Sombra. ?Se ele não tivesse cometido a imensa tolice de tentar corromper testemunha, não teríamos pedido a prisão dele?, disse.

Caso sejam cumpridos os prazos estabelecidos pela PGR no pedido encaminhado ao relator do inquérito 650DF, ministro Fernando Gonçalves, Arruda pode ser solto em abril.

Na petição, assinada por Gurgel e pela subprocuradora-geral, Raquel Dodge, o órgão pede agilidade nas investigações. Os dois argumentam que maior celeridade no processo evita a destruição de vestígios de crimes. "É preciso dar mais celeridade à investigação que se processa nestes autos, para evitar o desaparecimento de vestígios do crimes, dar concretude à persecução penal dos responsáveis por infrações, evitando a prescrição; e para exonerar aqueles que não têm participação em empreitada criminosa investigada", afirmam na petição.

A PGR requer a intimação imediata de todas as pessoas que "testemunharam os fatos em exame e também os que são suspeitos de participarem dele, inclusive aquelas já indicadas em requerimento de 17.12.09, que ainda não foram ouvidas ou que se recusaram a depor por não terem conhecimento dos autos, ou por não saberem a condição em que estavam sendo intimadas". Entre os pedidos feitos na petição estão a oitiva imediata de Arruda e Moraes, assim como do ex-vice-governador Paulo Octávio, de Domingos Lamoglia, de Roberto Giffoni, o ex-secretário de Relações Institucionais do GDF Durval Barbosa, delator do esquema de corrupção.



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