Assembléia do PR abre sindicância para apurar acidente com deputado do PSB

Mesmo sob licença médica, o deputado tem dez dias para se defender

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Acidente com deputado termina em morte no PR | Divulgação
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A Assembleia Legislativa do Paraná vai investigar um acidente com duas mortes, envolvendo o deputado Fernando Ribas Carli Filho (PSB). Os parlamentares abriram sindicância na segunda-feira (18) e enviaram notificação ao hospital onde Carli Filho está internado, em São Paulo.

Mesmo sob licença médica, o deputado tem dez dias para se defender. Depois disso, as informações serão analisadas pela Corregedoria, pela Mesa Diretora e pelo Conselho de Ética, que podem enviar o pedido de cassação ao plenário. O deputado também tem que se defender dentro do partido ou pode ser expulso do PSB.

Nota divulgada pela Assembleia Legislativa afirma que o processo teve início após representação feita pelo advogado Elias Mattar Assad, que trabalha para a família de um dos mortos no acidente. Ele pediu que fosse instaurado processo de cassação do mandato por quebra de decoro. Carli Filho é suspeito de dirigir com carteira de habilitação suspensa e alcoolizado.

O deputado Plauto Miró (DEM), que segundo a assessoria da assembleia é tio de Carli Filho, estava de licença e, na segunda-feira, falou pela primeira vez sobre o acidente. ?Num momento de extrema dor precisei amparar meus familiares, principalmente minha mãe de 82 anos, que enfrenta conosco um momento de tristeza absoluta", afirmou. "Como homem público responsável, devo reafirmar minha fé inabalável na Justiça e confiar que as investigações sejam ágeis, eficazes e prontas.? Ele não quis comentar, no entanto, as circunstâncias do acidente e o processo de perda de mandato do sobrinho.

Exame

Também na segunda-feira, foi divulgado o resultado do exame que teria sido feito após o acidente. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, o Instituto Médico-Legal indicou teor de 7,8 decigramas de álcool por litro de sangue.

O sangue havia sido coletado pela equipe de um hospital, para exames clínicos, e foi solicitado pela Delegacia de Delitos de Trânsito. O governo informa ainda que a amostra teria sido colhida cerca de duas horas depois de o deputado ter deixado um restaurante em que estava antes do acidente, ocorrido em 7 de maio.



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