Bancada do PI no Congresso quer empenho de R$ 200 mi

O coordenador da bancada destaca que a situação em Brasília é de “guerra”.

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LÍDER | João Vicente faz “pressão” para empenho de emendas | Reprodução Jornal MN
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A bancada do Piauí no Congresso Federal tem até o próximo dia 31 para buscar empenhar as emendas parlamentares indicadas no final de 2010. O coordenador da bancada, senador João Vicente Claudino (PTB), destaca que a situação em Brasília é de “guerra”.

“Conversei com o coordenador da bancada do Ceará e lá também não foi empenhado nada. Nossa expectativa até o dia 31 é conseguir os mesmos valores de anos anteriores, cerca de R$ 200 milhões” ressaltou. O empenho das emendas é a reserva do dinheiro para posterior liberação.

O senador ressalta que o Piauí possui uma situação diferenciada em relação a outros Estados, pelo número reduzido de deputados.

“A própria estrutura da colocação de emendas proporciona que cada deputado e senador do Piauí indique uma emenda, enquanto em Estados com mais parlamentares é preciso haver essa união maior para indicar as emendas em conjunto”, ponderou.

João Vicente, que assumiu em novembro a coordenação da bancada no lugar do deputado federal Marcelo Castro (PMDB), também pretende empreender um novo ritmo à condução política dos representantes do Piauí em Brasília.

“Quero ter, pelo menos, uma reunião mensal. Ano que vem será um ano eleitoral e o Congresso deve estabelecer um calendário próprio a partir de agosto, então precisamos estar atentos e atuantes”, frisou.

Em 2009 foram aprovados R$ 297 milhões de emendas, com o empenho de R$ 96,9 milhões. Desse total, apenas R$ 31,8 milhões foram pagos no Orçamento. Já em 2010 foram aprovados R$ 383,8 em emendas.

Cada parlamentar tinha direito a R$ 13 milhões em emendas, mas atualmente a autorização de liberação pelo Governo Federal chega a R$ 6 milhões, em média.

Além das emendas, o senador ressaltou que terá uma atenção especial com o Plano Plurianual do Governo Federal, que destinará cerca de R$ 3 bilhões em obras para o Piauí. “Destinar é importante, mas cobrar a alocação e destinação efetiva desses recursos também é”, pontuou João Vicente.



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