Bolo é arrematado por R$ 100 mil após disputa política em festa religiosa

Padre Gleiber Dantas, de Caicó, disse que bolo foi disputado por duas correntes políticas na cidade de São Bento e que nunca tinha visto 'prenda' tão cara.

Bolo é arrematado por R$ 100 mil após disputa política em festa religiosa | Reprodução
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Durante um leilão realizado na última sexta-feira (19) pela paróquia da cidade de São Bento, na Paraíba, um único bolo foi arrematado por R$ 100 mil. Este acontecimento gerou uma disputa política local em meio às festividades de São Sebastião.

O padre Gleiber Dantas, natural de Caicó, na região Seridó do Rio Grande do Norte, era o responsável pelo leilão. Ele afirmou que, embora tenha conduzido mais de 300 leilões, nunca havia testemunhado a venda de algo por um valor tão elevado durante uma festa religiosa.

"A prenda mais cara que eu tinha visto na minha vida tinha sido no leilão de madrinha Santa Luzia em Mossoró (RN), que toda vida eu sou chamado para fazer. Um oratório saiu por R$ 34 mil. Foi a prenda mais cara que eu já tinha visto", afirmou.

Segundo o padre Gleiber, tradicionalmente o bolo é o bem mais disputado no leilão da paróquia de São Bento. O primeiro lance, na última sexta (19), foi de R$ 5 mil.

No entanto, o objeto se tornou alvo da disputa de dois grupos políticos, de situação e oposição, no município, ambos liderados por primos do religioso, que tem familiares na Paraíba. A distância entre Caicó (RN) e São Bento (PB) é de cerca de 60 quilômetros.

O valor subiu surpreendentemente, até um lance de R$ 70 mil ser superado por outro de R$ 100 mil. "Teve uma hora que me deu medo, porque eram dois grupos muito fortes, e ali o que mais estava em cena era mostrar que quem tirasse o bolo tinha mais força política", afirmou.

"Obviamente os dois grupos tinham intenção de ajudar a igreja, porque só foi para ali quem queria ajudar a igreja, mas ficou claro que havia uma queda de braço. Parecia que um grupo estava chamando o outro para a briga", disse.

O bolo foi arrematado pelo empresário conhecido como Rafinha Banana e acabou sendo consumido pela população da cidade.



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