Bolsonaro comparece à sede da PF em Brasília, mas não presta depoimento

Durante uma interação com jornalistas diante da sede da PF, Bolsonaro comunicou que seus advogados optaram por apresentar suas razões de defesa por escrito à PF.

Bolsonaro comparece à sede da PF em Brasília, mas não presta depoimento | Reprodução
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O ex-presidente Jair Bolsonaro dirigiu-se à sede da Polícia Federal, em Brasília, mas não procedeu com o depoimento inicialmente programado no inquérito relacionado a um grupo de empresários que advogavam um golpe de Estado e a ruptura democrática por meio de mensagens.

Em um celular pertencente a um desses empresários, a Polícia Federal identificou uma mensagem enviada em junho de 2022 pelo contato "PR Bolsonaro 8" contendo teor golpista. Entretanto, a investigação não afirmou categoricamente que esse contato pertencia ao então presidente.

Durante uma interação com jornalistas diante da sede da PF, Bolsonaro comunicou que seus advogados optaram por apresentar suas razões de defesa por escrito à PF. Ele informou que exercerá o direito ao silêncio devido à "evidente atipicidade dos fatos investigados e à incompetência atribuída à Suprema Corte".

Segundo o ex-presidente, a estratégia da defesa é "continuar batendo na tecla da competência" do STF para analisar o caso.

"A minha presença aqui hoje é em função do inquérito, foi conhecido como dos empresários. Ok? Fui incluído nele depois de vários meses, tendo em vista a mensagem que eu havia que eu tinha passado, em especial, pra Meyer Nigri, que é empresário em São Paulo que eu conheço desde antes das eleições de 2018", disse.

"O que trata esse assunto? As mensagens que eu passei. As mensagens que eu passei grande parte eram da própria imprensa. E a opção dos advogados é entregar as razões de defesa por escrito, continuar batendo na tecla da competência, que não é do Supremo nesse caso. Advogados entendem que é primeira instância. E sempre tivemos prontos pra colaborar", continuou.

Questionado por jornalistas sobre a delação do ex-ajudante de ordens da Presidência da República Mauro Cid, Bolsonaro disse que não teve acesso ao conteúdo.

Quanto a discussões com intenções golpistas com militares, o ex-presidente disse que "sempre se discutiu" operações de Garantia da Lei de da Ordem (GLO) – que permitem exclusivamente ao presidente da República convocar operação militar das Forças Armadas, em graves situações de perturbação da ordem –, mas não com objetivo de golpe de Estado.



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