Bolsonaro diz ter usado mais de R$ 14 mil com jogos da Mega Sena

Recursos transferidos aos seus familiares são originários de suas próprias fontes de renda, incluindo duas aposentadorias e um salário proveniente do partido PL.

Ex-presidente Bolsonaro | Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciou que utilizou mais de R$ 14 mil de seus recursos pessoais em jogos da Mega Sena, efetuados em uma lotérica pertencente a um sobrinho. Ele procurou esclarecer os repasses financeiros feitos a membros de sua família nos últimos meses, durante os quais recebeu mais de R$ 17 milhões por meio de transações via Pix.

Bolsonaro sustentou que os fundos transferidos aos seus familiares são originários de suas próprias fontes de renda, incluindo duas aposentadorias e um salário proveniente do partido PL. Com relação às condenações e à inelegibilidade de oito anos determinadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) devido a declarações falsas e ataques ao sistema eleitoral, o ex-presidente tentou dissociar essas transferências das doações feitas por apoiadores via Pix para quitar multas decorrentes de processos legais.

Conforme relatado pelo jornal O Estado de S. Paulo, Bolsonaro realizou transferências de R$ 148,3 mil para sua ex-primeira-dama, Michelle, assim como para a lotérica de seu irmão e a síndica do condomínio onde seu filho Eduardo reside.

No decorrer desta declaração, Bolsonaro mencionou uma quantia aproximada de "R$ 17 mil, se não me engano", destinada a jogos na Mega Sena. Porém, ele detalhou em plataformas de mídia social transferências específicas no valor de R$ 14.268,04 para essa finalidade. Ele explicou que esses valores foram destinados a um sobrinho que gerencia uma casa lotérica em Eldorado (SP), onde Bolsonaro costuma jogar.

"Eu jogo na Mega Sena, estou em casa, ligo para ele, repete o número", disse. "Se vocês pegarem os valores de 17 Pix, um a um, são múltiplos de jogos de sete dezenas da Mega Sena. Agora está em R$ 35 o jogo de sete números", declarou.

Bolsonaro justificou os repasses feitos à síndica do condomínio onde seu filho vive, enfatizando que essas transferências não estavam relacionadas ao filho, mas sim ao pagamento do aluguel da residência. Ele também mencionou transferências de recursos a um assessor que o auxilia no pagamento de contas.  "Sim, por coincidência ela mora lá, mas ela é dona da casa que eu pago aluguel de mais ou menos R$ 13 mil mensais", disse.



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