O ex-presidente Jair Bolsonaro foi multado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em R$ 15 mil por propagação de desinformação e fake news durante o período eleitoral. A informação falsa em questão foi uma publicação que associava o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), à organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). A decisão do TSE inclui, ainda, a imediata remoção do conteúdo.
A fake news foi compartilhada no perfil do ex-presidente no X (ex-Twitter) durante a campanha eleitoral de 2022. A representação, movida pela coligação encabeçada por Lula, pedia a condenação do ex-presidente por propaganda irregular, com aplicação da multa prevista na Lei das Eleições. Para os autores da ação judicial, o intuito de ex-presidente era relacionar Lula com o grupo criminoso.
O TSE começou a julgar o caso em novembro. Contudo, foi suspenso depois de o ministro Raul Araújo ter pedido vista depois do voto do então relator e corregedor-geral eleitoral, ministro Benedito Gonçalves –que deixou a corte em 9 de novembro. Apenas os ministros Nunes Marques e Raul Araújo julgavam improcedentes a ação. A ministra Maria Claudia Bucaneli Pinheiro, que julgava parcialmente improcedentes, só votou pela aplicação de multa.
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