Câmara precisa votar a reforma da Previdência em setembro, diz Maia

Feriado do dia 7 de setembro pode dificultar análise.

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A reforma da Previdência é uma prioridade da base do governo. Presidente da Câmara dos Deputados e aliado político do presidente Michel Temer, Rodrigo Maia prevê que o texto seja votado já no mês que vem. No entanto, em entrevista, o político do DEM reconheceu que o feriado do dia 7 de setembro pode dificultar uma análise na ainda nos primeiros dias.

“A gente precisa estar pronto para votar a reforma no começo do mês. Por isso, precisamos estar com a base organizada já no final de agosto”, explicou Maia.  

O presidente da Câmara afirmou ainda que a reforma da Previdência tem de passar como foi aprovada na Comissão Especial da Casa porque, se for modificada, não vai resolver o problema do país. Ele disse que os deputados devem ter bom senso, maturidade e responsabilidade neste momento.

Maia defende o texto dizendo que, ao contrário do que aconteceu em Portugal, ele só exige um maior período de contribuição para a população, que tem vivido mais. Na opinião do presidente da Câmara, a medida só dimunuiria os privilégios de alguns poucos setores.

Ele comentou ainda a fragilidade de Michel Temer junto aos parlamentares, após a sessão que analisou a denúncia por corrupção na semana passada. “Aqueles que votaram a favor do presidente não são suficientes para aprovar uma reforma. Mas eu acredito que o Brasil deve estar acima de tudo. A gente precisa reorganizar a base com um número de, pelo menos, 320 ou 330 parlamentares, que é um número suficiente para dar conforto para aprovar a reforma da Previdência”, afirmou.

O presidente da Câmara anunciou ainda que promoverá um evento nas próximas semanas com economistas para tentar angariar mais apoio para as alterações entre os parlamentares, principalmente os que integram a base do governo. De acordo com Maia, uma reforma política também deve passar pela Casa nos próximos meses:

“Eu vou tentar convencer os deputados de que a gente precisa organizar as duas próximas eleições, em 2018 e 2022. Eu tenho defendido a lista pré-ordenada, mas reconheço que é difícil que ela passe, porque foi mal explicada para a sociedade”, admitiu.

Rodrigo Maia disse ainda que se opõe aos gestos do governo que apontam para uma nova meta fiscal. Apesar de reconhecer que a crise política agravou as dificuldades na arrecadação, o parlamentar acredita que é necessário priorizar cortes para retomar o controle do orçamento do país.



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