Campos e Marina criticam loteamento de cargos no governo Dilma Rousseff

Eduardo Campos negou que tenha passado a criticar esse modelo de governabilidade por cargos apenas depois de deixar a base aliada do governo Dilma

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O pré-candidato à presidência da República Eduardo Campos disse que o modelo de distribuição de cargos feito pelo governo federal está esgotado. Ele citou como exemplo os problemas enfrentados pela presidente Dilma Rousseff recentemente com o PMDB. "Países como França e Alemanha se reúnem para discutir temas do interesse da população e à luz do dia", disse Campos durante seminário regional programático do PSB, PPS e Rede, realizado neste sábado no Rio de Janeiro.

Eduardo Campos negou que tenha passado a criticar esse modelo de governabilidade por cargos apenas depois de deixar a base aliada do governo Dilma em outubro para montar seu próprio projeto político ao lado de Marina Silva. "Quando apoiamos a presidente Dilma em 2010 não queríamos cargos e ainda assim ela fez questão de nos incluir no governo", afirmou o governador pernambucano, que disse que seu partido votará com o governo sempre que as questões foram relevantes para o conjunto da sociedade. "Vamos votar pelo interesse do Brasil", destacou.

Ao lado de Campos, Marina criticou o que chamou de "ciclo de desapropriação indevida de pedaços do estado". "Não há quem queira governar o Brasil. Temos que acordar com essa rotina de distribuição de cargos. Não há alegria", ressaltou Marina. Ela também criticou a gestão do governo Federal em relação a energia. "Planejamento energético não deve ser feito a quatro paredes, nem ficar colocando culpa em quem saiu do governo", explicou Marina Silva.

A senadora disse ainda que ministros precisam entender do que estão falando e criticou Edison Lobão. "Qual a raiz histórica do ministro de Minas e Energia? Quando ele fala sobre o tema dá até vergonha", afirmou Marina. Eduardo Campos fez um apelo ao governo que tenha uma atitude responsável sobre o assunto. "Governo tem que falar a verdade para a população e não deixar isso para depois de outubro", contestou.



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