Candidata ao TRT Piauí, Larissa Reis quer um gabinete de portas abertas

Advogada abre a série de entrevistas dos candidatos ao Quinto Constitucional.

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Candidata ao TRT Piauí, Larissa Reis quer um gabinete de portas abertas | Reprodução
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O Jornal Meio Norte inicia nesta quarta-feira, 09 de fevereiro, uma série de entrevistas com os candidatos ao Quinto Constitucional do Tribunal Regional do Trabalho da 22ª região (TRT-PI). O espaço será concedido para que os pleiteantes apresentem suas propostas e bandeiras que defenderão caso saiam vitoriosos da disputa.

A vaga é destinada aos profissionais da advocacia, nesse sentido, as inscrições tiveram início no final de janeiro através da Comissão Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Piauí, e se encerram às 18h do dia 21 de fevereiro de 2022.

A primeira entrevistada é a advogada Larissa Reis Ferreira, que conta com mais de 12 anos de experiência na área trabalhista e defende um gabinete de portas abertas, atuando de forma colaborativa na Justiça do Trabalho. "As ideias de um gabinete de portas abertas, gerido de forma colaborativa e da redação de votos de maneira acurada, privilegiando a voz da advocacia, são apenas algumas medidas que pretendo adotar quando lá estiver", disse.

Larissa Reis Ferreira ainda pontua como uma bandeira a aproximação do Tribunal da população, tornando os direitos sociais mais acessíveis aos cidadãos.

"É preciso aproximar o tribunal do jurisdicionado, o que possibilitará o crescimento da nossa corte trabalhista e o desenvolvimento do nosso povo, rumo ao ideal de paz".

Jornal Meio Norte - Como surgiu o desejo de concorrer à vaga do Quinto Constitucional? Qual a sua trajetória na advocacia?

Larissa Reis - O desejo de colocar meu nome à disposição da advocacia nasceu dos diálogos travados com valorosos colegas, mulheres e homens comprometidos com a justiça social e com a advocacia. Nós entendemos que é hora de termos uma mulher advogada representando nossa classe! Se vivemos a era da paridade de verdade, é chegado o momento de termos uma mulher compondo o quinto constitucional do TRT e minha trajetória me credencia a ocupar esta vaga! Sou advogada há 13 anos, atuando essencialmente na Justiça do Trabalho, de sul a norte do nosso Piauí, em outros estados, como o vizinho Maranhão, Alagoas, Goiás e também no Distrito Federal. Além disso, sou especialista em Direito Constitucional, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho. Atualmente, sou mestranda em Direito na Universidade Federal do Piauí.

JMN - Como pretende contribuir para o Tribunal Regional do Trabalho?

L.R. - Interessante observar que o nosso TRT é um tribunal de excelência e pretendo levar minha experiência de advogada militante e os conhecimentos técnicos adquiridos com as pesquisas que desenvolvo para manter a nossa corte trabalhista como a melhor do país. As ideias de um gabinete de portas abertas, gerido de forma colaborativa e da redação de votos de maneira acurada, privilegiando a voz da advocacia, são apenas algumas medidas que pretendo adotar quando lá estiver.

JMN - Quais são as suas principais bandeiras de atuação caso seja eleita?

L.R. - O protagonismo da advocacia, sobretudo feminina; o respeito às instituições; a obediência à nossa Constituição e ao Estado Democrático de Direito comporão o tripé da minha atuação junto ao TRT. É minha prioridade também tornar a compreensão e fruição dos direitos sociais mais acessíveis aos cidadãos, o que se realizará com o permanente diálogo com todos os setores da nossa sociedade. É preciso aproximar o tribunal do jurisdicionado, o que possibilitará o crescimento da nossa corte trabalhista e o desenvolvimento do nosso povo, rumo ao ideal de paz.

JMN - Recentemente o país passou por uma reforma trabalhista, como observa as relações de trabalho pós reforma e qual o papel do Tribunal na garantia de que essa relação seja justa?

L.R. - O movimento trabalhista é pendular... ora mais favorável aos direitos humanos, ora voltado ao desenvolvimento econômico. Atualmente, vivemos um momento em que a agenda financeira se sobrepõe à social. De qualquer forma, nossa Constituição e a própria CLT seguem vigentes, o que garante o equilíbrio das relações de trabalho. É preciso estarmos atentos aos direitos que defendemos.

JMN - Por fim, gostaria que deixasse uma mensagem aos advogados e toda a sociedade.

L.R. - Minhas amigas advogadas, diletos colegas advogados, sou Larissa Reis Ferreira e apresento meu nome para bem representá-los junto ao Tribunal Regional do Trabalho Piauiense. Convido a todos a me acompanharem nas redes sociais @larissareisferreira, onde podemos seguir dialogando sobre os mais variados temas. A participação de toda a sociedade neste processo democrático que culminará com a escolha da próxima representante da advocacia é fundamental! Conto com vocês!!!

francyteixeira@meionorte.com



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