Candidatos com escolaridade de nível médio nessas eleições são a maioria

Mais de 200 candidatos têm nível de escolaridade médio, segundo TSE. Para cientista político, mudança no perfil pode qualificar o debate político.

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De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), os candidatos de Roraima nas eleições de 2014 com nível médio são a maioria, num total de 204. Em seguida, estão os que têm nível superior completo, somando 183 concorrentes. Quarenta candidatos declararam ter apenas nível fundamental e aqueles que sabem apenas ler e escrever totalizam19.

De acordo com o cientista político Paulo Racosky, o cenário representa uma mudança no perfil dos candidatos a cargos eletivos. "A maioria deles tem ensino médio e superior, o que qualifica a discussão e o debate político. Pelo menos, é o que se espera. Há ainda um crescimento na participação das mulheres nas eleições deste ano", analisa.

O cargo mais disputado é o de deputado estadual. São 417 candidatos disputando 24 vagas, o que corresponde a mais de 17 concorrentes por vaga. Em seguida, vem o de deputado federal com 83 pessoas disputando oito cadeiras a que Roraima tem direito na Câmara Federal, ou seja, mais de dez candidatos por vaga.

A entrega do registro não garante a participação do político nas eleições. Após parecer do Ministério Público Federal (MPF), os pedidos são analisados por um juiz eleitoral e devem obedecer a alguns critérios.

"Nacionalidade brasileira, alistamento eleitoral, filiação partidária, idade mínima para presidente e governador, e outras coisas mais que estão na Constituição devem ser observados.

E também é importante observar se não existe alguma causa de inelegibilidade, como incidência na Lei da Ficha Limpa e desincompatibilização", ressalta o analista judiciário do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Nasser Hamid.

Racosky destaca que na hora do voto o que vale é analisar bem quem o eleitor quer como representante. "A gente está levando em conta, desde as eleições passadas, a questão da Ficha Limpa, o histórico de vida de cada candidato, o que ele propõe na relação coletiva, sempre pensando na coletividade e nunca na individualidade", conclui.



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