Cardozo é chamado a explicar dossiê sobre a corrupção no governo de SP

O PSDB acusa o ministro de ter agido politicamente ao encaminhar o dossiê para a Polícia Federal

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A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu nesta segunda-feira pedir informações ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, sobre sua atuação no caso do envio de um dossiê à Polícia Federal com denúncias de esquema de corrupção no metrô de São Paulo, que envolveria integrantes do PSDB. A informação é do presidente da comissão, Américo Lacombe. O PSDB acusa o ministro de ter agido politicamente ao encaminhar o dossiê para a Polícia Federal e pediu à comissão que examinasse o ocorrido.

Após receber o pedido, o ministro Cardozo terá dez dias para enviar os esclarecimentos à Comissão de Ética Pública da Presidência da República. A expectativa é que o caso seja discutido novamente pelo colegiado na próxima reunião, marcada para o dia 29 de janeiro de 2014, de acordo com o presidente da comissão, Américo Lacombe. "Pedimos apenas informações e depois vamos ver o que vamos fazer", disse ele.

No final de novembro, a divulgação de um dossiê gerou polêmica por envolver nomes de políticos do PSDB em irregularidades nas licitações para obras do metrô de São Paulo. O vazamento levou a troca de acusações entre tucanos e petistas. O ministro Cardozo informou ter recebido uma pasta de documentos no dia 11 ou 12 de maio deste ano, com indícios de irregularidades nas licitações. O material foi entregue por Pedro Simão, secretário de Serviços da prefeitura de São Paulo, na residência do ministro.

A primeira informação da Polícia Federal (PF) era que o dossiê havia sido encaminhado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica. Depois, Cardozo disse que foi ele quem recebeu o material do deputado licenciado Simão Pedro (PT-SP) e o repassou à PF para verificar a "plausibilidade dos documentos".

Lacombe informou também que a comissão já recebeu informações encaminhadas pela ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, sobre o uso de um helicóptero da Polícia Rodoviária Federal (PRF) durante deslocamento em Santa Catarina. O assunto também será retomado na reunião de janeiro.



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