Caso Algodões lota plenário na AL

O debate foi convocado pelo deputado Marden Menezes (PSDB) para discutir com autoridades dos governos federal, estadual e municipal

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Caso Algodões lota plenário na AL | Divulgação
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O plenarinho da Assembléia Legislativa do Piauí, no Palácio Petrônio Portela, em Teresina, ficou lotado ontem (19) à tarde, de famílias vindas de Cocal da Estação e Buriti dos Lopes, que foram pedir a ajuda de deputados para sensibilizar o governo a agilizar as indenizações a serem pagas a quem perdeu tudo, levado na enxurrada provocada pelo rompimento da barragem Algodões I, em 27 de maio deste ano.

Parlamentares, secretários, autoridades e assessores do Governo do Estado pessoas interessadas em acompanhar a audiência pública na Comissão de Administração Pública e Políticas Sociais, presidida pelo deputado Mauro Tapety (PMDB).

O debate foi convocado pelo deputado Marden Menezes (PSDB) para discutir com autoridades dos governos federal, estadual e municipal a ajuda, segundo ele insuficiente, oferecida às famílias vítimas do desastre de Algodões I, em Cocal da Estação, que causou a morte de oito pessoas ? foram nove vítimas da tragédia, mas um corpo até hoje não foi localizado.

Presentes à audiência, os deputados Marden Menezes, Deusimar Tererê (PSDB), Flora Izabel (PT) e Dr. Pinto (PDT), além dos secretários de Defesa Civil, deputado Fernando Monteiro; da Assistência Social e Cidadania, Gilvana Gayoso, prefeito de Cocal, Fernando Sales, superintendente da Polícia Federal, Eriosvaldo Renovato Dias, comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Francisco Barbosa da Mota, e autoridades.

Marden Menezes abriu a discussão afirmando que não havia qualquer interesse de fazer ?caça às bruxas?, de apontar responsabilidades, mas de discutir alternativas para o atendimento às vítimas, inclusive de estabelecer indenizações justa para quem perdeu patrimônio, como casas, propriedades, fazendas, mercadorias, veículos, prejuízos que em alguns casos ultrapassam os R$ 200 mil.

O secretário Fernando Monteiro disse desde o primeiro momento o Governo do estado se preocupou em atender emergencialmente as vítimas do rompimento da barragem e, mais tarde, em reconstruir o que as águas destruíram, ?O governo, em momento algum, fez qualquer referência ao pagamento de indenização às vítimas?, adiantou o secretário. ?Até porque sabemos que não há como mensurar, como medir, calcular monetariamente, o preço de uma vida, o valor sentimental de uma propriedade, de um patrimônio, passado de pai para filho?, argumentou.



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