O Clube Militar refutou veementemente uma declaração de teor golpista que circulou nas redes sociais nesta sexta-feira (9/2). A nota falsa atribuía declarações à Comissão Interclubes Militares.
“Está circulando nas mídias sociais uma nota falsa com o título Defesa da Pátria, contra a tirania do Judiciário, datada de 9 de fevereiro de 2024, cuja autoria é atribuída à Comissão Interclubes Militares. Os presidentes do Clube Naval, do Clube Militar e do Clube de Aeronáutica reiteram se tratar de uma fake news!”, destacou.
O posicionamento falso alegava que a comissão se opunha à "conduta ilegal e corrupta do Poder Judiciário, especialmente do Supremo Tribunal Federal (STF), que tem demonstrado conivência com os interesses do crime organizado".
O comunicado, agora desmentido, afirmava que "generais, almirantes e brigadeiros" coniventes deveriam se apresentar à Justiça Militar para serem responsabilizados. A desinformação acrescentava que a violência era o último cenário desejado, mas que os militares não hesitariam em agir.
A circulação da nota falsa ocorreu após a Polícia Federal, com autorização do STF, lançar a Operação Tempus Veritatis para investigar uma organização criminosa que tentou golpear o Estado e abolir o Estado Democrático de Direito.
Na quinta-feira (8/2), foram realizados 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares em diversos estados, incluindo Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.
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