Com saída do PMDB, Dilma reúne ministros de partidos aliados

Governo teme que o rompimento do PMDB desencadeie um efeito dominó

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Com a oficialização da saída do PMDB da base governista, a presidente Dilma Rousseff dedicou parte de sua agenda nesta terça-feira (29) para se reunir com os ministros que integram a cota do PSD e do PR no primeiro escalão.

O governo teme que o rompimento do PMDB desencadeie um efeito dominó nas outras legendas que dão suporte à petista no Congresso Nacional.

Pela manhã, antes de a cúpula peemedebista oficializar o desembarque do Executivo federal, Dilma teve uma audiência com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab. O PSD, partido de Kassab, tem 31 deputados na Câmara e preside a comissão especial do impeachment.

Depois do ato que marcou a ruptura do PMDB, a presidente se reuniu com o ministro dos Transportes, Antonio Carlos Rodrigues, indicado pelo PR. A legenda aliada possui 40 deputados federais.

Segundo o colunista do G1 e da GloboNews Gerson Camarotti, o Palácio do Planalto pretende usar os cargos que serão liberados pelo PMDB para negociar individualmente com integrantes dos demais partidos aliados para evitar uma debandada geral.

Assessores da Presidência avaliam que, mesmo com o rompimento do PMDB, o governo ainda acredita que pode garantir votos de deputados peemedebistas contra o impeachment. Além disso, o governo avalia que é possível obter o apoio de outros partidos aliados que comandam pastas na Esplanada dos Ministérios, como PP, PDT e PC do B.



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