A Comissão de ética do Solidariedade começou, nesta terça-feira, a investigar as denúncias de envolvimento do deputado Luiz Argôlo (SDD-BA) com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia Federal na operação Lava Jato. O presidente do partido, deputado Paulo Pereira da Silva (SP), o Paulinho da Força, encaminhou expediente à comissão para que ela promova investigações contra Argôlo. Os resultados podem levar à expulsão do parlamentar do partido.
Na semana passada, Luiz Argôlo foi exonerado do cargo de vice-líder do Solidariedade pelo líder da legenda, deputado Fernando Francishini (PR), após publicação de matéria pelo Jornal Folha de S.Paulo revelar que Argôlo foi orientado pelo doleiro Alberto Youssef a ocupar a vice-liderança para ficar "mais perto do governo".
A partir de amanhã, o parlamentar baiano terá três dias para se defender das acusações, na comissão de ética. Na próxima semana, a comissão designará um relator para apreciar as denúncias e a defesa dele. Caberá a esse relator apresentar um parecer que poderá ser pela expulsão do deputado. O parecer será discutido e votado pelos integrantes da comissão.
O deputado Luiz Argôlo foi flagrado em escutas telefônicas e mensagens de texto mantendo diálogo com o doleiro Alberto Youssef. Ele também é suspeito de ter tido contas pagas por Youssef e recebido dinheiro do doleiro no apartamento funcional da Câmara. Argôlo responde a dois processos de cassação de mandato no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara por quebra de decoro parlamentar.
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