Corregedoria da Câmara não consegue notificar Jaqueline Roriz (PMN)

Corregedor diz que pode fazer notificação pelo Diário Oficial da União.

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Deputada Jaqueline Roriz, em imagem de fevereiro de 2010 | Agência Brasil
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O corregedor-geral da Câmara dos Deputados, Eduardo da Fonte (PP-PE), afirmou nesta quinta-feira (17) que, pelo segundo dia consecutivo, a deputada Jaqueline Roriz (PMN-DF) não foi localizada para receber a notificação da representação contra ela por suposta quebra de decoro parlamentar.

A deputada aparece ao lado do marido, Manoel Neto, em um vídeo no qual o casal recebe um pacote de dinheiro das mãos de Durval, pivô do escândalo de corrupção que ficou conhecido como mensalão do DEM de Brasília. O assessor da família Roriz, Paulo Fona, informou que a deputada está no Rio de Janeiro, e só deve retornar a Brasília na próxima semana.

Segundo o deputado, caso ela não seja encontrada nesta sexta, a notificação será feita por meio do Diário Oficial da União de segunda-feira. Depois de notificada, Jaqueline terá cinco dias para apresentar sua defesa à Corregedoria.

?As imagens são fortes e falam por si só. A Câmara precisa dar uma resposta para a sociedade. O trabalho da Corregedoria será fazer um relatório que vai apontar ou não indício de irregularidade. Depois, o Conselho de Ética é que fará a investigação, se for a recomendação?, afirmou o deputado.Depois da divulgação das imagens, a deputada do PMN pediu licença médica na segunda-feira (14), alegando problemas de pressão. Ela divulgou nota na qual afirmou ter recebido dinheiro de Durval Barbosa.

Os recursos, segundo a parlamentar, teriam custeado a campanha para deputada distrital, em 2006. Segundo Eduardo da Fonte, caso Jaqueline não apresente a defesa, o relatório será finalizado só com a posição da Corregedoria.

? Estamos tendo todo o cuidado para que se cumpram todas as exigências do Regimento Interno. Agora, se ela não entregar a defesa no prazo, vamos finalizar o relatório mesmo assim?, afirmou Fonte.

O corregedor da Câmara terá 45 dias para analisar o caso. Se preferir, ele poderá pedir prorrogação do prazo por mais 20 dias. Se encontrar indícios que justifiquem a abertura de processo, Eduardo da Fonte remeterá o caso ao presidente Marco Maia, que terá o papel de encaminhar o caso ao Conselho de Ética da Casa.

Na última segunda-feira (14), o ministro Joaquim Barbosa, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a abertura de inquérito para investigar a deputada federal Jaqueline Roriz (PMN?DF).



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