CPI requer ao Google 1.200 perfis suspeitos de pedofilia

Google terá cinco dias, a contar do recebimento da comunicação, para repassar todos os dados

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Dois anos após o início das discussões e a criação de bloqueios no site de relacionamentos Orkut, ainda existe nessa área da internet material de pedofilia. Por causa disso, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pedofilia do Senado determinou ontem ao provedor Google a transferência do sigilo telemático de cerca de 1.200 dados e fotos do site YouTube, postados em páginas do Orkut.

O Google terá cinco dias, a contar do recebimento da comunicação, para repassar todos os dados. O objetivo é identificar o IP - número de identificação - do computador de onde partiu a postagem dos vídeos e fotografias contendo abusos sexuais a crianças e adolescentes.

A lista de material suspeito foi elaborada pelo Grupo de Combate a Crimes Cibernéticos da Procuradoria da República do Estado de São Paulo. O presidente da CPI, Magno Malta (PR-ES), explicou que, de posse desses números, será possível requerer a quebra de sigilo telefônico ao qual o computador está conectado e saber quem são os autores das postagens.

Quando foi acertado com representantes do Google um termo de conduta, há 14 meses, a empresa requereu prazo de um ano para criar as ferramentas necessárias para deter o acesso a materiais de pornografia infantil. Hoje ainda são encontrados esses vídeos. "Pode ser que essas ferramentas não sejam suficientes", ressalvou o senador.

Por isso, na terça-feira, a CPI deve convidar representantes da empresa para explicar as ferramentas de proteção em funcionamento e os motivos pelos quais ainda estão ativos materiais pornográficos em sites como o YouTube.



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