CPI tem bate-boca entre deputados Laura Carneiro e Marco Feliciano; VÍDEO

Discussão acalorada ocorreu no momento em que a sessão do colegiado havia sido interrompida.

CPI tem bate-boca entre deputados Laura Carneiro e Marco Feliciano; | Reprodução
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Os deputados Laura Carneiro (PSD-RJ) e Marco Feliciano (PL-SP) se envolveram em uma discussão acalorada nesta quinta-feira (24) na sala da CPI dos Atos Golpistas. Este incidente ocorreu durante uma pausa na sessão da comissão, porém, foi capturado pelas câmeras do repórter cinematográfico da TV Globo, Guilherme Timóteo.

O deputado Marco Feliciano expressou sua objeção ao presidente da comissão, Arthur Maia (União Brasil-BA), que havia silenciado os microfones dos parlamentares até a chegada do depoente do dia, o militar Luís Marcos dos Reis. Em resposta às queixas de Feliciano, Laura Carneiro defendeu Arthur Maia, enfatizando a necessidade de respeitar o presidente da CPI por parte do deputado do PL.

Em meio à discussão, Laura Carneiro confrontou Feliciano, declarando: "Aprenda a respeitar tanto mulheres quanto homens". Ela enfatizou ainda ao bater na mesa: "A pessoa que conduz esta situação é ele [Arthur Maia]".

Por sua vez, Marco Feliciano repetia insistentemente: "É sobre isso que eu quero falar". As câmeras e microfones não captaram outras palavras do parlamentar.

Após esse momento tenso, os ânimos se acalmaram e a sessão foi retomada, prosseguindo com o depoimento do sargento Luís Marcos dos Reis, que fazia parte da equipe de Mauro Cid na Ajudância de Ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro. É importante mencionar que o sargento encontra-se detido desde maio, sob suspeita de envolvimento em um esquema de falsificação de cartões de vacinação.

Na CPI dos Atos Golpistas, a tensão aumentou significativamente durante esta semana. Os parlamentares tanto da base governista quanto da oposição não conseguiram chegar a um consenso em relação à votação de requerimentos na última terça-feira (22).

Uma reunião preliminar foi marcada por discussões acaloradas, chegando ao ponto de gritos, e, como resultado, a sessão planejada para terça-feira teve que ser cancelada por decisão de Arthur Maia, presidente da comissão.

O principal ponto de discórdia foi a votação de requerimentos que visavam à quebra de sigilo de indivíduos ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Membros da oposição alegaram que somente os requerimentos apresentados pela base governista, que detém a maioria no colegiado, estavam sendo efetivamente aprovados na CPI.



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