Defesa garante que Bolsonaro não participou da trama golpista

Defesa diz que ex-presidente não participou de conversa sobre suporto golpe de estado

Defesa diz que ex-presidente não participou dos diálogos | Marcelo Camargo/Agência Brasil
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Depois da divulgação das conversas e troca de mensagens encontradas pela Polícia Federal no celular do ex-ajudante de ordem de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cidcom pedido e instrução para implantação de "golpe" no Brasil, com o afastamento dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a nomeação de um interventor para o Brasil, os advogados de Bolsonaro declaram que ele não comungou da iniciativa e não participou de qualquer conversa a respeito do suposto golpe de estado.

“Os novos diálogos revelados pela revista Veja comprovam, mais uma vez, que o presidente Bolsonaro jamais participou de qualquer conversa sobre um suposto golpe de Estado. Registramos, ainda, que o ajudante de ordens, pela função exercida, recebia todas as demandas – pedidos de agendamento, recados etc – que deveriam chegar ao presidente da República. O celular dele, portanto, por diversas ocasiões se transformou numa simples caixa de correspondência que registrava as mais diversas lamentações.”

Os advogados do ex-presidente afirmaram que o tenente-coronel Mauro Cid, "pela função exercida", recebia os pedidos de agendamento, recados, entre outras mensagens e atribuições, que deveriam chegar ao conhecimento do presidente da República.  No seu celular, a Polícia Federal encontrou um “roteiro de golpe”, com o afastamento dos ministros Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia e Ricardo Lewandowski e a nomeação de um interventor para restabelecer a “ordem constitucional”. 

Conforme reportagem de Veja,  foram encontradas, ainda, mensagens do coronel Jean Lawand, sugerindo o golpe. As mensagens tinham pedidos de Lawand para que Mauro Cid pudesse convencer o ex-presidente Bolsonaro a autorizar uma intervenção militar depois da derrota nas eleições para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Na semana passada, também repercutiu a informação de uma suposta minuta de um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), além de textos que teriam como objetivo garantir suporte ao governo em um eventual golpe de Estado. Todos esses conteúdos estavam no celular do ajudante de ordem.

A Garantia da Lei e da Ordem (GLO) trata-se de uma operação militar que garante ao presidente da República, exclusivamente, a convocação das Forças Armadas nos casos em que é possível manter a ordem com as forças tradicionais de segurança pública. A minuta previa com o decreto previa um golpe aplicado dentro das quatro linhas da Constituição Federal.

Depois das conversas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, o coronel Jean Lawand Junior teve sua nomeação para um posto diplomático nos Estados Unidos suspensa pelo comandante do Exército, Tomás Paiva, por determinação do presidente Lula. Várias mensagens de Jean Lawand, com pedidos para implantação de golpe, fosse decretado por Bolsonaro.



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