Defesa vai tentar reduzir penas dos réus julgados no mensalão

O advogado de Valério pede que ele seja considerado “réu colaborador”, o que daria direito à redução da pena.

Ministros do Supremo na entrada do plenário, antes da sessão de julgamento do mensalão | Reprodução
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Com o final do julgamento do mensalão, os advogados iniciam outra batalha: tentar reduzir a pena dos 25 réus condenados. Agora os ministros vão analisar a chamada dosimetria, na qual decidem a quantidade da pena a ser cumprida pelos réus.

A Corte também irá decidir sobre outras questões, entre elas os sete casos de empate e a hipótese de perda imediata de mandato dos três deputados federais que foram condenados João Paulo Cunha (PT-SP), Valdemar Costa Neto (PR) e Pedro Henry (PP).

Ontem, o advogado Marcelo Leonardo, que defende o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no processo do mensalão, entregou memoriais (resumo da defesa) ao Supremo pedindo a aplicação da pena mínima.

O advogado se baseou nas penas adiantadas pelo ministro Cezar Peluso antes de se aposentar e naquelas estabelecidas pelo relator Joaquim Barbosa sobre a lavagem de dinheiro, que foram publicadas por engano no site do STF.

Peluso estabeleceu a pena mínima --dois anos de prisão-- para os crimes de peculato e corrupção ativa. Já Barbosa fixou a pena de lavagem em seis anos e seis meses.

O advogado pede que Valério seja considerado "réu colaborador", o que daria direito à redução da pena.

Para ele, o fato de as 40 pessoas denunciadas no mensalão serem as mesmas apontadas por Valério em depoimento demonstra a importância de sua colaboração.

Ele diz ainda que o foco foi desviado do ex-presidente Lula e membros do PT para Valério, "absoluto desconhecido" que "foi transformado em peça principal do enredo político e jornalístico" do caso.

Luiz Pacheco, que defende José Genoino, disse esperar que as penas dele sejam reduzidas por causa de seus "excelentes antecedentes".



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