Deputada propõe pagamento de bolsa para órfão de feminicídio

A deputada entende que é dever do Estado manter as crianças de mães vítimas desse tipo de crime

Deputada propõe pagamento de bolsa para órfão de feminicídio | Ascom
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A deputada estadual Teresa Britto (PV) anunciou na segunda-feira (11), em pronunciamento na Assembleia Legislativa, que vai apresentar um Indicativo de Projeto de Lei concedendo uma bolsa às crianças e adolescentes órfãos do feminicídio, além de assistência social e psicológica por parte do Estado. Ela disse que muitas pessoas ficam desassistidas após a mãe ser assassinada e o pai ser preso por ter cometido o crime e é dever do Estado prover esse amparo.

“Espero que a governadora Regina Sousa adote a nossa proposta e atenda essa demanda, pois é necessário que exista essa bolsa que possa suprir as necessidades básicas dessas pessoas que ficam sem mãe e sem pai e são ainda incapazes de prover o próprio sustento. É cada vez mais crescente o número de casos de feminicídio, gerando tragédias não só no Piauí, mas em todo o Brasil”, explicou.

Deputada propõe pagamento de bolsa para órfão de feminicídio - Foto: Alepi

LEIS SANCIONADAS – Numa segunda parte do pronunciamento, Teresa Britto salientou que dois projetos de sua autoria foram sancionados e agora são leis já em vigor. O primeiro, a Lei 7.776, de 8 de abril de 2022, proíbe o lançamento de efluentes das indústrias que utilizam corantes diretamente no leito de rios, lagos, represas e cursos de água, classificando-os de contaminantes ambientais.

“A Lei possibilita à Secretaria do Meio Ambiente e aos ambientalistas, assim como eu, a fiscalização das empresas, ajudando a preservar nossos rios, nosso lençol freático e preservando a saúde animal e a vida dos animais aquáticos. O maior lençol freático do mundo, o da Amazônia, está contaminado, assim como os rios daquela região, com todo tipo de metais pesados”, denunciou.

A segunda Lei, a 7.777, de 8 de abril de 2022, determina a fixação de cartazes em ônibus intermunicipais e unidades de saúde informando sobre os benefícios da vacina contra a Covid-19 e a necessidade da dosagem ser completa.

“Antes de ser vacinada eu tive a Covid e fiquei com sequelas. Antes era saudável e ainda hoje tenho acompanhamento cardiológico. Depois de vacinada tive Covid outra vez e apesar de apresentar todos os sintomas não ficou nenhuma sequela. A vacina não mata, ela salva vidas”, afirmou.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES