Deputado Abílio Brunini faz gesto supremacista na CPI dos atos golpistas

O símbolo foi feito enquanto ele segurava um aparelho celular nas mãos durante a sessão.

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Deputado Abílio Brunini faz gesto supremacista na CPI do 8/1 | Reprodução
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Durante a CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) que investiga os eventos ocorridos em 8 de janeiro, o deputado federal Abílio Brunini (PL-MT) foi gravado fazendo um gesto que gerou preocupações de natureza supremacista.

O símbolo foi feito enquanto ele segurava um aparelho celular nas mãos durante a sessão. O gesto foi categorizado como "uma manifestação genuína de supremacia branca" pela Liga Antidifamação (ADL), uma organização dos Estados Unidos que monitora crimes de ódio.

Esse sinal, frequentemente empregado por grupos extremistas, envolve três dedos formando um "W" com o polegar junto ao indicador, simbolizando a letra "P," que representa "poder branco" (white power).

Há dois anos, em março de 2021, o então assessor especial para Assuntos Internacionais do governo de Jair Bolsonaro (PL), Filipe Martins, realizou um gesto semelhante durante uma sessão no Senado. A Comissão de Ética Pública da Presidência impôs a sanção máxima ao ex-assessor, em resposta a pedidos de demissão feitos por parlamentares. 

Na época, Martins, que era alinhado com o governo bolsonarista, alegou que estava ajeitando a lapela quando foi capturado pelas câmeras e que não teve a intenção de fazer alusão ao supremacismo. Ele foi posteriormente denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal por agir "de forma intencional e com plena consciência da ilegalidade do ato", mas acabou sendo absolvido.



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