O deputado federal Vinícius Gurgel (PR-AP) afirmou que uma “ressaca” seria a causa das suspeitas levantadas em torno da assinatura de sua renúncia à vaga de titular do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Segundo dois laudos grafotécnicos, encomendados pela Folha de S. Paulo, assinatura do deputado possuía indícios de falsificação “grosseira” e “primária”.
Aliado de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Vinícius Gurgel não estava em Brasília no último dia 1º, quando o Conselho votou a continuidade do processo contra o presidente da Câmara. Para evitar que seu suplente, um deputado do PT, votasse, Gurgel então renunciou à vaga no grupo. Outros deputados, no entanto, apontaram suspeitas de falsificação da assinatura.
Em entrevista à Folha de S. Paulo, o deputado justificou a assinatura “incomum” afirmando que estava “de ressaca”. “Eu bebo. Quando a pessoa está de ressaca, não escreve do mesmo jeito, fica tremendo. Rabisquei lá. A assinatura realmente era minha, acho que eu tinha bebido muito no dia anterior. Assinei com pressa”, disse.
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