Deputado Chiquinho Brazão diz que tinha “ótima relação” com Marielle

Ele argumentou que a única discordância entre os dois ocorreu em relação a um projeto de lei sobre condomínios irregulares no Rio de Janeiro.

Agência Brasil | Lula Marques/Agência Brasil
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Preso no último domingo sob acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o deputado federal Chiquinho Brazão disse durante uma manifestação online durante a reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, que analisava a prisão preventiva do parlamentar, Brazão afirmou ter tido uma "ótima relação" com a vereadora.

O QUE DISSE O DEPUTADO: Ele argumentou que a única discordância entre os dois ocorreu em relação a um projeto de lei sobre condomínios irregulares no Rio de Janeiro. Brazão afirmou que Marielle estava do seu lado nessa luta, defendendo uma área de especial interesse, assim como ele.

O QUE TEM O RELATÓRIO: Entretanto, o relatório da Polícia Federal cita a divergência em torno do Projeto de Lei (PL) 174/2016 como motivação para o assassinato de Marielle Franco. O relator do caso na CCJ, deputado Darci de Matos (PSD-SC), defendeu a manutenção da prisão de Brazão, argumentando que ela respeitou as exigências constitucionais.

Por outro lado, o advogado de Chiquinho Brazão pediu a revogação da prisão do cliente, alegando que não houve prisão em flagrante e que o delito não está entre os crimes inafiançáveis. Além disso, questionou a competência do Supremo Tribunal Federal (STF) para decretar a prisão, uma vez que o crime ocorreu antes do mandato de Brazão.

Durante a reunião da CCJ, os deputados Gilson Marques (Novo-SC) e Roberto Duarte (Republicanos-AC) solicitaram mais tempo para analisar o caso, pedindo vista do processo.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL)afirmou que todas as informações sobre o inquérito serão disponibilizadas aos parlamentares e líderes da Casa para que possam se posicionar com clareza sobre o assunto. O prazo para retomar a análise na CCJ após o pedido de vista é de duas sessões da Câmara. Lira ressaltou que o pedido de vista não prejudica o processo, mas destacou que o tempo decorrido é desfavorável para o réu, que permanecerá preso até que o plenário da Câmara se manifeste em votação aberta.



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