Deputado petista João de Deus, analisa o anuário do Detran

Para o deputado João de Deus os dados são alarmantes

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Deputado João de Deus(PT) | Divulgação
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A frota de veículos no interior do Estado cresceu quase o dobro da capital de 2007 a 2010, chegando a 300.670 veículos. Paralelo a isso, aumenta significativamente os acidentes com vítimas em relação a Teresina, onde foi observada uma redução de 7,9% entre 2009 e 2010. ?Nesse mesmo período no Piauí o crescimento dos acidentes com vítimas foi de 45,1%, o que é preocupante?, analisa o deputado João de Deus (PT), com base no Anuário Estatístico do Detran.

Para o deputado João de Deus os dados são alarmantes e por isso ele quer formar uma comissão parlamentar especial, com representação das prefeituras, para atacar de frente um problema que termina por provocar mortes e superlotação nos hospitais. Com base nos dados do Anuário, o parlamentar fortalece sua tese mostrando que de 2009 a 2010 o numero de vítimas fatais em Teresina cresceu 13,3% (135 para 153 mortos) enquanto no interior chegou a um aumento de 132,2% (passando de 143 para 332).

?Desde 2009 a frota de veículos no interior aumenta mais que na capital e, consequentemente os acidentes. Segundo o Anuário, os menores municípios são os campeões, proporcionalmente à relação frota-população. Em 2010, Curralinhos, Joca Marques, São João da Fronteira, Lagoa do Piauí e Francisco Macedo lideram esse ranking negativo?, explica.

Outro dado que reforça a necessidade urgente de ações, principalmente através dos municípios diz respeito às motos. Em todo o ano passado a infração mais cometida foi a condução de motos sem capacete, 3.693 ocorrências (36,15% do total). Conduzir veículo sem habilitação ficou em segundo, com 2.157 casos (21,11%).

?53,1% dos acidentes com vítimas envolveram motocicletas em 2010, ou seja, 4.297 do total. Com automóveis foram apenas 2.136 acidentes (26,4%). As motocicletas já respondem por 46,4% de toda a frota de veículos no Piauí, com 177.584 no interior e 93.019 na capital. Acredito que é uma mistura explosiva a falta de capacete e habilitação, principalmente no interior onde não há fiscalização. Além disso, ainda tem o uso de bebida alcoólica. Defendo a municipalização do trânsito como uma das armas para minimizar o problema. Sem o engajamento das prefeituras o Estado não tem como evitar mais mortes?, concluiu.



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