Deputados acusam ENEM de 'doutrinação' por falar de feminismo

Para Bolsonaro e Feliciano, o Enem é marxista.

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Os deputados Jair Bolsonaro (PP-RJ) e Marcos Feliciano (PSC-SP) usaram as suas redes sociais para realizar um protesto contra uma questão do primeiro dia de provas do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A questão abordava o feminismo e trazia um texto da filósofa francesa Simone de Beauvoir, o que segundo os parlamentares, foi considerado uma tentativa de doutrinação.

“ Essa frase da Filósofa Simone de Beauvoir é apenas opinião pessoal da autora, e me parece que a inserção desse texto, uma escolha adrede, ardilosa e discrepante do que se tem decidido sobre o que se deve ensinar aos nossos jovens. Esse texto se encaixa como luva na teoria de gênero, apesar de questionável por se tratar da opinião de uma mulher polêmica, feminista da mais retrógrada cepa, com linguajar que denigre as mulheres comparando-as aos eunucos criando um limbo entre o homem e a mulher muito em voga nos anos 60. Tentam colocar como retrógrado alguém que ousasse criticar a esposa de Jean Paul Sartre, mesmo que a crítica não seja ao conteúdo, não é nossa pretenção, isso é mister dos críticos literários, mas sim vigiar quando tentam impingir a teoria de gênero goela abaixo, com subterfúgios, quando não conseguem nas casas legislativas”, escreveu Marcos Feliciano na sua página no Facebook.

Já segundo Bolsonaro, o ENEM é o ‘Exame Nacional do Ensino Marxista”.



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