Deputados criticaram R$ 5,7 bilhões para financiamento eleitoral

Para cobrir o aumento, foram transferidos 25% da verba da Justiça Eleitoral.

Deputado Juscelino | Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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Vários deputados criticaram o aumento dos recursos para financiamento eleitoral em 2022, que passarão de R$ 2 bilhões para R$ 5,7 bilhões. "Todos sabemos que ano que vem é ano eleitoral e o Fundo de Financiamento de Campanha tem papel no exercício da democracia dos partidos", justificou Juscelino Filho.

O senador Oriovisto Guimarães (Pode-PR) lamentou que, para cobrir o aumento, foram transferidos 25% da verba da Justiça Eleitoral. O deputado Coronel Tadeu (PSL-SP) teme que a perda de recursos para a Justiça Eleitoral prejudique os planos para implantação do voto impresso no ano que vem, ainda em discussão por comissão especial da Câmara dos Deputados.

Deputado Juscelino é relator do projeto (Pablo Valadares/Agência Câmara)

A deputada Adriana Ventura (Novo-SP) votou contra o aumento de recursos. "Fundo eleitoral não democratiza, uma vez que o dinheiro se concentra na mão de caciques eleitorais, que fazem a distribuição com os critérios que eles julgam legítimos", disse. "Em um país sem saneamento e com escolas fechadas há um ano e meio, é um absurdo destinar R$ 6 bilhões para fazer campanha política. Essa não é a prioridade", acrescentou



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