Diálogos entre procuradores apontam planos contra Tacla Duran e Odebrecht

Os registros datam de 17 de junho de 2016 e foram apreendidos pela Polícia Federal durante a operação “spoofing”.

Advogado Tacla Duran | Divulgação
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Em uma série de diálogos divulgados recentemente, procuradores da extinta operação "lava jato" teriam discutido estratégias para prejudicar o advogado Tacla Duran, figura central em acusações contra Deltan Dallagnol e o ex-juiz Sergio Moro. Os registros datam de 17 de junho de 2016 e foram apreendidos pela Polícia Federal durante a operação "spoofing".

Segundo os diálogos, o procurador Orlando Martello sugeriu a leitura de um depoimento que poderia ser utilizado para prejudicar Tacla Duran e também para obter a prisão perpétua de Marcelo Odebrecht ou até mesmo fechar a construtora Odebrecht. Em resposta, o ex-procurador Diogo Castor teria afirmado que desejava "prender" o advogado.

O procurador Roberson Pozzobon tentou acalmar Castor, informando que o pedido de prisão de Tacla Duran estava pronto, mas que a "lava jato" aguardaria a "posição dos americanos" antes de tomar medidas adicionais contra o advogado. Durante a operação, os procuradores teriam atuado secretamente em colaboração com autoridades dos Estados Unidos.

Outros procuradores, como Athayde Ribeiro Costa e Laura Tessler, também teriam se envolvido nas conversas. Athayde teria expressado sua frustração com Tacla Duran, mencionando que ele causava problemas na carceragem, enquanto Tessler teria sugerido a prisão imediata do advogado.

É importante destacar que essas informações são baseadas em supostas conversas e que sua veracidade ainda precisa ser comprovada de forma independente. Caso sejam confirmadas, essas revelações podem gerar questionamentos sobre a conduta dos procuradores envolvidos na operação "lava jato" e levantar preocupações sobre a imparcialidade e o devido processo legal.

Nesta semana, o ministro Dias Toffoli concedeu Habeas Corpus preventivo para que o advogado Tacla Duran volte ao Brasil sem o risco de ser preso. A decisão foi tomada em resposta a uma solicitação feita pela Câmara dos Deputados, depois que  Duran alegou ter sido vítima de "bullying processual" por parte do ex-juiz Sérgio Moro, atualmente senador, e do ex-coordenador da operação "Lava Jato" de Curitiba,



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