Dilma defende criação de Estado palestino e pede diálogo na Síria

A defesa da reforma das instituições financeiras multilaterais é uma bandeira de longa data da diplomacia brasileira

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A presidente Dilma Rousseff recebe o presidente do Egito, Mohamed Morsi, no Palácio do Planalto. | Estadão Conteúdo
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A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta quarta-feira (8) a necessidade de reformas nos organismos financeiros multilaterais e classificou como urgente a reforma do sistema de cotas e de votação do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ao lado do presidente do Egito, Mohamed Mursi, que está em visita oficial ao Brasil, Dilma também defendeu a criação de um Estado palestino e pediu diálogo para resolver o conflito interno na Síria.

"Nós temos de lutar contra as assimetrias existentes ainda nas instituições financeiras internacionais. A implementação da reforma do sistema de cotas e do sistema de votação do FMI está entre as iniciativas urgentes", disse a presidente.

A defesa da reforma das instituições financeiras multilaterais é uma bandeira de longa data da diplomacia brasileira, assim como a reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, também mencionada pela presidente em sua declaração.

"Nós apoiamos a reforma da ONU, em particular de seu Conselho de Segurança, e enfatizamos a importância da representação de árabes e africanos neste órgão multilateral", disse.

Ao lado do chefe de Estado de um dos principais países árabes, Dilma pediu paz no Oriente Médio e avanços no processo de paz entre israelenses e palestinos.

"O Brasil reconhece a importância do Estado Palestino para que se construa a paz naquela região", disse a presidente.

"No que se refere à Síria, a gravíssima escalada do conflito continua a trazer uma grande preocupação e convergimos em nossa condenação a todo ato de violência contra os civis e ao mesmo tempo que o diálogo é o melhor método para que se estabeleça a paz em definitivo naquela região", acrescentou.

"Defendemos um cessar-fogo imediato e efetivo e defendemos também o início de um processo político liderado pelos sírios, com apoio da comunidade internacional."

Dilma também agradeceu o apoio à candidatura do embaixador brasileiro Roberto Azevêdo à direção-geral da Organização Mundial do Comércio. Azevêdo foi eleito na terça-feira para chefiar a entidade multilateral.



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