Dilma elogia propostas de Marina Silva.Veja!

Ela voltou a afirmar ser favorável à liberdade religiosa e contra o aborto

Avalie a matéria:
Dilma concede entrevista | AE
FACEBOOK WHATSAPP TWITTER TELEGRAM MESSENGER

A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, disse neste sábado (9) que pretende discutir as propostas apresentadas pela senadora Marina Silva (PV), que ficou em terceiro lugar na disputa do primeiro turno.

O PV condicionou a aceitação de algumas propostas para definir quem apoiará no segundo turno, se será Dilma ou o adversário dela, José Serra (PSDB).

Sem especificar nenhum ponto apresentado por Marina, Dilma afirmou que o conjunto das propostas apresentadas está mais próxima à campanha do PT do que à do PSDB: "Pelo que vi, as propostas da Marina têm mais a ver conosco do que com meu adversário. Agora, nós vamos chamar uma discussão a esse respeito bastante respeitosa e sem pressão", disse, após visita a uma maternidade em São Paulo.

Na sexta-feira (8), Marina divulgou documento com dez temas que será usado como base para a discussão que vai definir o apoio a um dos dois candidatos. O PV não exclui ainda a possibilidade de adotar a neutralidade. O documento é subdividido em 42 subitens, agrupados em temas como meio ambiente, segurança pública e transparência.

Depois da entrevista de Dilma, o ministro Alexandre Padilha, que tirou férias do cargo para se dedicar à campanha, também não quis entrar em detalhes sobre as propostas apresentadas pela senadora do PV.

"Divisão no país"

Dilma Rousseff visitou a maternidade Amparo Maternal, que atende gestantes pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Trata-se de um alojamento social que abriga gestantes que precisam de acolhimento por motivos sociais. A visita não pode ser acompanhada pela imprensa, que esperou a candidata do lado de fora.

Após cerca de uma hora de visita, Dilma concedeu entrevista e disse que visitou a maternidade para colher experiências a serem implantadas na Rede Cegonha, no governo federal.

Ela negou que a visita tenha sido uma resposta à polêmica sobre o aborto que tem pautado o segundo turno da campanha. No entanto, ela criticou boatos que envolvem o nome dela. "Nós somos um país que nunca teve conflito religioso. Querer criar contradição religiosa onde nao tem é criar um clima de divisão no país."

A petista argumentou que o Estado é laico, reafirmou que respeita liberdade de crença e religião, e voltou a dizer que, se eleita, não irá enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei que altere a legislação sobre o aborto.

Dilma afirmou acreditar que há "uma deliberada confusão feita no Brasil" sobre o assunto e foi questionada sobre quem estaria gerando essa confusão. "Antes, havia dez candidatos. Você não sabia de onde vinha. Daqui pra frente, só tem dois. Se continuar essa rede de boatos e intrigas, só pode vir do meu adversário".

O senador Sérgio Guerra (PE), presidente do PSDB e coordenador da campanha de Serra, negou que os boatos tenham partido da campanha tucana. "Quem indexou esse assunto foi a candidata Dilma que, quando respondeu a perguntas a respeito do tema, não conseguiu ser precisa. Na falta de clareza dela, esse questionamento prosperou", disse.



Participe de nossa comunidade no WhatsApp, clicando nesse link

Entre em nosso canal do Telegram, clique neste link

Baixe nosso app no Android, clique neste link

Baixe nosso app no Iphone, clique neste link


Tópicos
SEÇÕES