Dilma lança hoje plano para queda das tarifas de energia elétrica

De acordo com a presidente, a ideia é melhorar a competitividade brasileira dentro e fora do país.

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A presidente Dilma Rousseff lança nesta terça-feira (11) um plano do governo federal para a redução das tarifas de energia elétrica. Com o corte de impostos, a conta de luz vai ficar até 28% mais barata para as indústrias, principal foco do plano. A cerimônia será no Palácio do Planalto, em Brasília, às 11h.

O plano foi anunciado pela presidente na última quinta-feira (6), durante pronunciamento na TV em comemoração à Independência do Brasil. A redução média na conta de luz para as residências será de 16,2%. A medida começará a valer no início de 2013.

O objetivo principal do governo é reduzir os custos da energia para a indústria e, assim, aumentar a produtividade e conter os efeitos da crise econômica. Para isso também foi preciso diminuir a conta de luz das famílias.

Dilma deixou claro, durante o pronunciamento que anunciou o plano, que hoje o governo trabalha com as metas de estabilidade econômica, inclusão social e crescimento do país. Agora, quer inserir a competitividade neste tripé.

? Uma forma simples de definir competitividade é dizer que ela significa baixar custos de produção e baixar preços de produtos para gerar emprego e gerar renda.

De acordo com a presidente, a ideia é melhorar a competitividade brasileira dentro e fora do país. A redução da tarifa de energia elétrica também deve ajudar "as indústrias que estão com dificuldades, evitando as demissões de empregados", segundo Dilma.

? Essa queda no custo da energia elétrica tornará o setor produtivo ainda mais competitivo, os ganhos serão usados tanto para a redução de preços para o consumidor brasileiro como para os produtos de exportação. O que vai abrir mais mercados dentro e fora do país.

O secretário-executivo do Conselho de Infraestrutura da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Wagner Cardoso, acredita que haverá uma redução linear para todos os setores. Segundo ele, o governo vai levar em consideração as especificidades de cada segmento da indústria.

O setor de alumínio, por exemplo, é o que mais usa energia no processo produtivo -40% do custo total é com energia elétrica, segundo a CNI.



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