Dilma não vai falar de Rio+20 em Los Cabos, diz embaixador

“Os temas do Rio serão debatidos no Rio, e não no G-20”, disse ele

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O embaixador Luiz Alberto Figueiredo Macedo aproveitou a entrevista coletiva sobre os rumos da negociação do documento final da Rio+20 para esclarecer que a reunião do G-20 - da qual a presidente Dilma Roussef vai participar em Los Cabos, no México - nada tem a ver com o que vai acontecer no Rio. "Os temas do Rio serão debatidos no Rio, e não no G-20. Creio que houve um mal entendido ontem", disse o diplomata. Na sexta-feira, foi divulgado que a presidente aproveitaria a reunião no México para fechar acordos prévios sobre a Rio+20.

Na coletiva, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, desconversou sobre a posição do Brasil de líder das negociações do texto final e o mal estar causado entre os ambientalistas depois da aprovação do Código Florestal. "O Brasil é visto como uma liderança. Assuntos internos dos países não vem ao caso. Não estamos pensando nisso", declarou.

Sobre a Rio+20

Vinte anos após a Eco92, o Rio de Janeiro volta a receber governantes e sociedade civil de diversos países para discutir planos e ações para o futuro do planeta. A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que ocorre até o dia 22 de junho na cidade, deverá contribuir para a definição de uma agenda comum sobre o meio ambiente nas próximas décadas, com foco principal na economia verde e na erradicação da pobreza.

Composta por três momentos, a Rio+20 vai até o dia 15 com foco principal na discussão entre representantes governamentais sobre os documentos que posteriormente serão convencionados na Conferência. A partir do dia 16 e até 19 de junho, serão programados eventos com a sociedade civil. Já de 20 a 22 ocorrerá o Segmento de Alto Nível, para o qual é esperada a presença de diversos chefes de Estado e de governo dos países-membros das Nações Unidas.

Apesar dos esforços do secretário-geral da ONU Ban Ki-moon, vários líderes mundiais não estarão presentes, como o presidente americano Barack Obama, a chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro ministro britânico David Cameron. Ainda assim, o governo brasileiro aposta em uma agenda fortalecida após o encontro.



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