Dilma nega privatização e quer fortalecer os Correios

Dilma Rousseff negou nesta terça-feira que o governo pense em privatização para os Correios

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Na estreia da coluna semanal Conversa com a Presidenta, distribuída a jornais de todo o País, a presidente Dilma Rousseff negou nesta terça-feira que o governo pense em privatização para os Correios. No ano passado, após a queda de toda a cúpula dos Correios por determinação do então presidente Lula, o ministro do Planejamento na época, Paulo Bernardo, foi convocado para ser uma espécie de interventor na estatal e conter o foco de tensão política existente na empresa.

Também na época, os Correios eram considerados o pano de fundo de acusações que pairavam sobre a então ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, suspeita de estar envolvida em um esquema de tráfico de influência dentro do governo.

"A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) não será privatizada. Aliás, essa medida nem está em cogitação. O que nós buscamos é o fortalecimento da ECT como instituição pública importante para o desenvolvimento do Brasil", disse a presidente nesta terça-feira em sua coluna semanal.

"As iniciativas para modernizar a empresa não passam por sua privatização. Ao contrário, buscam tornar a empresa ainda mais forte", completou Dilma, que informou que os Correios devem passar a fornecer serviços financeiros postais e correio digital.

As privatizações foram um dos temas centrais da campanha em que Dilma derrotou José Serra (PSDB) para chegar à Presidência em outubro. Em vários momentos da disputa, a campanha de Dilma lembrou as privatizações de companhias estatais realizadas no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e sugeriu que, se eleito, Serra venderia à iniciativa privada companhias como a Petrobras e o petróleo localizado na camada pré-sal.

"Assim, você (leitor) e os mais de 100 mil empregados que compõem o quadro dos Correios podem ficar tranquilos, pois as iniciativas para modernizar a empresa não passam por sua privatização", assegurou Dilma na coluna, que será publicada todas as terças-feiras por 170 jornais cadastrados, de acordo com a Secretaria de Comunicação da Presidência.



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