Dilma: 'País tem fundamentos sólidos para retomar o crescimento'

Dilma está na Rússia paara participar da VII Cúpula do Brics

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A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (9) após participar da VII Cúpula do Brics, em Ufá, na Rússia, que o Brasil passa por momento "extremamente duro" na economia. Ela, porém, ressaltou que o país tem "fundamentos sólidos" para retomar o crescimento.

Dilma chegou ao país nesta quarta (8) para participar da cúpula do grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Após desembarcar em Ufá, ela foi a jantar oferecido pelo presidente russo, Vladimir Putin, aos chefes de Estado e de governo dos países que compõem o grupo.

Ao longo desta quinta, ela teve reunião de trabalho na cúpula e discursou na sessão plenária.Ela deu a declaração após ter sido questionada durante entrevista coletiva sobre se o Brasil havia chegado ao "fundo do poço" ou se ainda surgirão mais "notícias negativas".

"Vários países passam por crises graves, mas só o Brasil, eu acredito, tem uma característica específica: nós estamos, de fato, passando por um momento extremamente duro e a preocupação do governo com esta questão é tanta que lançamos há pouco o Programa de Proteção ao Emprego, que é bastante interessante", disse.

"O Brasil tem, estruturalmente, fundamentos para se recuperar rápido. Não é só questão de achar ou não. Nós apostamos nisso não porque temos visão rosa da situação. Não temos, não. Nós achamos que o Brasil tem fundamentos sólidos", acrescentou.

Em sua fala, a presidente afirmou que o governo está "trabalhando duramente" para que o país saia "rápido" da crise.

Na Rússia, Dilma disse esperar que a situação internacional ajude "de forma importante" todos países que buscam "saída" para a economia.

"Não é consolo, mas ela [crise econômica] é uma situação generalizada no mundo. A China, por exemplo, tem hoje a menor taxa de crescimento dos últimos 25 anos. Você tem problemas em vários lugares do mundo e a Europa também não tem conseguido sair da crise", destacou

Balanço da cúpula

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, o objetivo central da cúpula foi "aprofundar o diálogo" entre os países que compõem o Brics e "avançar" na cooperação financeira.

Ao fazer um balanço de sua participação nesta quinta, a presidente ressaltou o Banco do Brics como um "instrumento inter-regional de garantia da estabilidade financeira".

A instituição foi criada no ano passado com capital inicial de US$ 50 bilhões – podendo chegar a US$ 100 bilhões – que podem ser destinados a projetos de infraestrutura em países emergentes."Estabelecemos também uma estratégia global de parcerias, uma espécie de mapa do caminho no que se refere à relação entre os Brics", disse.

Itália

Após cumprir agenda na Rússia, a presidente Dilma seguirá para a Itália, onde se reunirá com o primeiro-ministro do país, Matteo Renzi, em Roma. Ela também viajará a Milão para visitar expositores brasileiros na Expo Milão.



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