A presidente Dilma Rousseff decidiu adiar a escolha do fornecedor de jatos de combate da Força Aérea e vai reavaliar todas as ofertas finalistas para buscar novas garantias e acertar questões sensíveis, como transferência de tecnologia.
A decisão marca uma reviravolta no processo, uma vez que o antecessor de Dilma, Luiz Inácio Lula da Silva, repetidamente expressou preferência pela oferta da francesa Dassault e seus jatos Rafale. Mas Lula deixou o governo sem tomar uma decisão, deixando-a a cargo de Dilma.
A presidente decidiu reiniciar o processo de avaliação das aeronaves e, a esta altura, não tem preferência por qualquer fornecedor, disse uma fonte do governo. Os outros finalistas da licitação, avaliada em pelo menos US$ 4 bilhões, são o caça Gripen NG, da sueca Saab, e o F18 Super Hornet, da norte-americana Boeing.
Na semana passada, Dilma teria pedido pessoalmente a senadores norte-americanos por garantias adicionais do Congresso dos Estados Unidos para transferência de tecnologia na proposta da Boeing.
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