Dilma Rousseff deve anunciar parte do ministério nesta sexta

Antônio Palocci pode ser confirmado no comando da Casa Civil

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A presidente eleita, Dilma Rousseff, deve anunciar parte de seu ministério nesta sexta-feira (3). Após uma semana de negociações e conflitos com alas do aliado PMDB, os nomes de Antônio Palocci e Gilberto Carvalho devem ser confirmados. Os dois vão assumir cargos diretamente ligados à Presidência.

Ex-ministro da Fazenda do governo Luiz Inácio Lula da Silva e deputado pelo PT, Palocci deve assumir a Casa Civil. Atual chefe de gabinete de Lula, Carvalho pode ficar com a Secretaria-Geral da Presidência.

A expectativa é que Dilma aproveite para anunciar também os nomes de Edison Lobão e Wagner Rossi para compor sua equipe. Ambos são peemedebistas e entrariam na ?cota? do partido no próximo governo. Lobão é cotado para reassumir o Ministério de Minas e Energia, que também foi ocupado por Dilma durante o governo Lula. Na quinta-feira (2), o senador se reuniu com a presidente eleita, mas negou ter sido convidado para compor a equipe da petista.

Wagner Rossi, por sua vez, deve permanecer no Ministério da Agricultura. O anúncio de dois nomes do PMDB visa aplacar um início de crise com o partido, que estava insatisfeito com o anúncio seguido de vários petistas sem que nenhum peemedebista fosse oficializado.

O mal-estar aumentou depois que o governador do Rio, Sérgio Cabral, anunciou Sérgio Côrtes na Saúde sem conversar com as bancadas do PMDB na Câmara e no Senado. Desautorizado por Dilma, o governador pediu desculpas, nesta quinta, pelo anúncio precipitado.

O peemedebista Nelson Jobim deve permanecer no Ministério da Defesa, por indicação do presidente Lula.

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Entre outros nomes que podem ser anunciados hoje estão José Eduardo Cardozo e Paulo Bernardo. Cardozo, que participou diretamente da campanha presidencial da petista e é um dos coordenadores da transição, deve assumir o Ministério da Justiça.

Paulo Bernardo, que vai deixar o Ministério do Planejamento nas mãos de Miriam Belchior, deve ser realocado para a pasta das Comunicações, atualmente nas mãos do PMDB. Entre os desafios que terá, Bernardo precisará cuidar das concessões de rádio e TV, da implantação do Plano Nacional de Banda Larga e da nova lei de comunicação eletrônica. Petista do núcleo duro do atual governo, Bernardo foi cotado até para a Casa Civil.

Os únicos nomes que já foram confirmados pela presidente eleita são Miriam Belchior (Planejamento), Guido Mantega (Fazenda) e Alexandre Tombini (Banco Central), o trio da área econômica. No entanto, a lista de escolhidos é ventilada nos bastidores e confirmada por pessoas ligadas diretamente a Dilma.



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