Dilma Rousseff diz que autor do boato sobre fim do Bolsa Família é desumano e criminoso

Segundo a presidente, boato “leva intranquilidade às famílias mais pobres”.

Dilma com ministros, parlamentares e o governador de Pernambuco | Divulgação
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A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira (20), em Ipojuca (PE), que o autor do boato de que o programa Bolsa Família iria acabar é "desumano" e "criminoso".

Informações sobre o fim do pagamento do benefício geraram tumulto no final de semana em estados do Nordeste, como Alagoas, Paraíba, Ceará e Maranhão. Nesses locais, beneficiários correram às lotéricas após o boato de que o recebimento de valores do programa só seria feito até este sábado.

"É algo absurdamente desumano o autor desse boato. Além de desumano, é criminoso", afirmou a presidente em discurso na cerimônia que marcou a viagem inaugural do petroleiro Zumbi dos Palmares, em Ipojuca.

"Espalhou-se um boato falso, negativo, esse boato que leva intranquilidade às famílias mais pobres", reclamou a presidente.

Antes, pelo Twitter, a ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, havia afirmado que o boato "deve ser da central de notícias da oposição?.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou à Polícia Federal a investigação da origem do boato.

No discurso, a presidente disse que não abre mão de compromissos com o Bolsa Família e com a construção nacional de navios.

"O compromisso do meu govenro com o Bolsa Família é fort,e profundo e definitivo. Nós não abriremos mão do Bolsa Familia, assim como não abriremos mão do nosso compromisso com o conteúdo nacional para a indústria naval", declarou.

Segundo Dilma, "enquanto for necessário e tiver algum brasileiro vivendo abaixo da linha da pobreza, iremos buscar esse brasileiro e garantir a ele esse direito de cidadania que é viver com o mínimo de dignidade em nosso país".

Indústria naval

Sobre a indústria naval, a presidente disse que o melhor "está no futuro". Segundo ela, além de de petróleo e gás, o Brasil poderá se tornar em produtor de navios e plataformas marítimas.

"O presente é o momento que temos de comerorar. O melhor está no futuro. A Petrobras vai produzir daqui a pouco 4 milhões de barris. Depois, vai produzir daqui a mais um pouco, 5 milhões de barris. Não há como produzir isso sem construir plataformas, navios, equipamentos. Nao há como produzir petróleo sem empregos qualificados. Portanto, estamos falando numa indústria que tem futuro, que vai passar gerações, e isso é muito importante porque queremos ser não só grande produtor de petréleo e gás. Queremos ser um grande produtor de navios, de plataformas, afirmou.



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