Dilma Rousseff e Eduardo Cunha protagonizam crise política no país

Cunha reage com ironia as tentativas de tirá-lo do poder

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A crise política brasileira emparedou a cúpula do comando do País. No momento, há quem se pergunte quem cai primeiro, a presidente Dilma Rousseff, com chance de carregar o vice, Michel Temer, ou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Entretanto, Cunha tem em suas mãos o poder de dar o pontapé inicial ao processo de impeachment. Embora possa agilizar a derrocada da presidente, Cunha tem usado esse artifício para se manter no comando da Câmara.

Mergulhado no escândalo da Operação Lava Jato, por causa das contas secretas na Suíça, Cunha aposta no poder sobre o impedimento para se aproximar ainda mais da oposição. Com o apoio dos parlamentares pró-impeachment, o peemedebista ganha uma sobrevida. Nos bastidores, deputados avaliam que a partir do momento que ele liberar o processo e queda da presidente, ele perde sua barganha.

Por outro lado, é cada vez maior a adesão aos pedidos de renúncia do presidente da Câmara. O PSol e a Rede sustentabilidade, com apoio de parlamentares de outras bancadas, apresentaram um pedido de cassação no Conselho de Ética. Resistente a artilharia contra o presidente da Casa, a Bancada do PT liberou os deputados.

Líder do movimento contra Cunha, Ivan Valente (PSol-RJ), argumenta que o peemedebista não tem mais condições de presidir a Casa.

“Há comprovação cabal de que houve recebimento indevido de dinheiro público no escândalo da Petrobras e a mentira na CPI da Petrobras, onde ele disse que não tinha contas do exterior. Isso significa quebra de decoro parlamentar. Espero que ele seja Cunha, o breve”, disse o deputado.

Enquanto segue no comando da Casa, Cunha reage com ironia as tentativas de tirá-lo do poder. Questionado sobre os pedidos para que ele deixe a presidência, Cunha respondeu: "Acho que vão ter que me aturar um pouquinho mais".

Além da pressão dos pares, Cunha tem a da Procuradoria-Geral da República e do Ministério Público da Suíça. A PGR decide nas próximas semanas se abre novo inquérito para investigar o deputado ou se oferece uma nova denúncia contra ele ao Supremo Tribunal Federal.



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