Dilma Rousseff embarca para Paris para Conferência do Clima da ONU

Dilma seguiria para o Vietnã e o Japão.

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A presidente Dilma Rousseff embarcou por volta das 23h desta sexta-feira (27) em direção a Paris (França) para participar na próxima segunda (30) da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-21).

Inicialmente, após participar da conferência, Dilma seguiria para o Vietnã e o Japão, onde teria série de compromissos oficiais e apresentaria a investidores estrangeiros o plano de concessões do governo. Ela, porém, cancelou a viagem e retornará ao Brasil para acompanhar a votação, pelo Congresso Nacional, da proposta de revisão da meta fiscal deste ano.

Na COP-21, Dilma discursará e apresentará o resultado de medidas adotadas pelo Brasil para reduzir o desmatamento e a emissão de gases do efeito estufa. O evento ocorrerá no domingo (29) e na segunda (30), quando a presidente fará seu pronunciamento. Ela retornará ao Brasil no mesmo dia e deve chegar na madrugada de terça (1º).

Entre as metas estipuladas pelo governo para o meio ambiente, estão reflorestar de 120 mil km² e zerar o desmatamento ilegal até 2030. Esses objetivos foram apresentados por Dilma em junho deste ano, durante viagem a Washington (EUA) para se encontrar com o presidente Barack Obama.

Desastre em Mariana


A participação de Dilma da Conferência do Clima ocorre cerca de três semanas após o rompimento de duas barragens em Mariana (MG), que resultou na morte de pelo menos 13 pessoas, deixou moradores da região desabrigados e fez com que a lama percorresse cerca de 700 quilômetros pelo Rio Doce até chegar ao mar no Espírito Santo.

Segundo ministros próximos a Dilma, há expectativa no governo brasileiro de que a comunidade internacional faça cobranças sobre ações que foram tomadas desde que o desastre de Mariana ocorreu.

Perguntada sobre se o governo se preparou para dar essas explicações, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, ressaltou que a COP trata de mudanças climáticas e não desastres naturais. Ela ainda enfatizou que o rompimento das barragens “foi provocado pela atividade econômica”. Em entrevistas no Planalto, contudo, Izabella disse não “temer” a cobrança internacional.



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