Sem voto obrigatório, Dilma Rousseff seria beneficiada nas eleições, aponta pesquisa

Os petistas também são os que mais apoiam a obrigatoriedade de votar: 55%, contra 48%

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Dilma | Divulgação
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Se o voto não fosse obrigatório, o eleitor de Dilma Rousseff (PT) é o que mais compareceria às urnas na eleição presidencial de outubro: 64%, contra 53% dos eleitores de José Serra (PSDB) e 53% dos de Marina Silva (PV). Os dados constam em pesquisa Datafolha feita em 20 e 21 de maio sobre o tema.

Os petistas também são os que mais apoiam a obrigatoriedade de votar: 55%, contra 48% entre os tucanos, 46% entre os verdes e 50% entre os peemedebistas.

Para André Singer, cientista político da USP, o resultado pode ser reflexo da simpatia histórica do partido ao voto obrigatório, "visto como um instrumento pedagógico. Seria uma maneira de estimular a participação, produzindo um ciclo virtuoso".

A pesquisa também mostra que 55% dos que vivem em capitais ou regiões metropolitanos são a favor do voto facultativo, contra 44% dos que vivem no interior.

Datafolha

O voto obrigatório divide o eleitorado: 48% dos entrevistados no país são favoráveis e 48% são contrários.

O apoio ao voto facultativo cresceu. O levantamento anterior, de dezembro de 2008, registrara o recorde de 53% a favor da obrigatoriedade; 43% eram contra.

Estabelecida na Constituição, a obrigação atinge os brasileiros alfabetizados dos 18 aos 70 anos de idade. Para analfabetos, maiores de 70 e os que têm entre 16 e 18 anos, o voto é facultativo.

O Brasil é um dos 30 países em que o voto nas eleições nacionais é obrigatório. Dos entrevistados, 55% dizem que votariam se ele fosse facultativo; 44% optariam por não votar.



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